sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sentindo saudades do presente...

A verdade é que estamos todos a morrer, mas... até o último suspiro estamos todos vivos.
Contraditório, disparatado, mas, é o que acontece.
Para quem vive sentindo que ainda está cá, e, que quem o rodeia também continua presente, é o conforto necessário.
Para quem enfrenta uma doença, retira especial prazer dos “pequenos nadas” que preenchem o nosso quotidiano.
Para quem que se debate com dúvidas e incertezas , a morte representa a última etapa do processo de viver humano.
É uma realidade da qual não podemos fugir.
Quanto tempo mais?
Dias?
Semanas?
Meses?
Anos?
Tenho a consideração que quando já não é possível curar, mas apenas cuidar é preciso ter amigos ter arte, preservar a qualidade de vida.
Mas... há alguém com coragem de ver a morte chegar alegre, tranquila para levar um amigo?

Funchal

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