sábado, 25 de outubro de 2008

Surpreender? - Às vezes...




Às vezes revelo-me ...

Às vezes escondo-me,

Às vezes vou ao fundo e volto.

Rio dos meus enganos

Choro pelo equívocos
E na maior parte do tempo
Simplesmente respiro...


Às vezes brincando

Às vezes provocando
Digo o que sinto

Por vezes ganho
Por vezes perco

Às vezes divirto-me
Às vezes entristeço
Às vezes sonho


E, na maior parte do tempo

Estou em paz
Estou apaixonada
Estou a sorrir

Estou vivendo...
















































sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Acabei de ler

Acabei de ler.


É um romance poderoso cheio de fantasia .
Como já é hábito da escritora, Marion Zimmer Bradley (autora do best-seller "As Brumas se Avalon").
Um conto, que conjuga romance, ficção e horror.
É um conto de magia, poderoso, de uma mulher à procura de auxílio, que para salvar a vida,tem de regressar aos amigos e ao passado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Só por isto, comemoro a Revolução de 25 de Abril de 1974

Extractos de:
RESENHA HISTÓRICO-MILITAR DAS CAMPANHAS DE ÁFRICA (1961-1974)




Do
8º VOLUME

- Mortos em Campanha

- Tomo II

- Guiné – Livro 1

- 1ª Edição (2001) Página 553 (2º registo)


- Nome - Guido Ponte Brazão da Silva


- Posto - Alferes Miliciano de Cavalaria


- Operações Especiais


- Numero - 19769668


- Unidade - Companhia de Cavalaria n.º 2748


- Unidade Mobilizadora Regimento de Cavalaria n.º 3 – Estremoz


- Estado Civil - Solteiro


- Local de Operações - Camamelifé


- Data do Falecimento - 22 de Outubro de 1970, em Canquelifá (nordeste da Guiné,
junto à fronteira do Senegal )


- Causas da morte - Acidente, com arma de fogo


- Local da sepultura - Cemitério da Ajuda – Lisboa


- Observações: Accionamento de granada – armadilha IN
(Comandante o Capitão Castro Neves, SPM 6493, e , Alferes Paiva Nunes)



E, eu, até rezava todas as noites para o meu irmão não morrer...
Aconteceu, o que toda a família, mais temia...

E fizemos luto, sem corpo, sem nada, e ficou o fantasma da guerra ocupando o lugar vazio.

38 anos de silêncio profundo ...
O Exército deu a terrível notícia, aos meus pais, da maneira habitual
Impessoal, telegráfica, seca e desumana.





O que sentimos....

O que sentimos, não é só a saudade, é algo que só mãe e filha sente. A ligação do cordão umbilical, entre a cria e a placenta, pode ir dos 40 aos 60 cm de comprimento, mas, a nossa ligação, é medida em milhares de milhas aéreas.
Estamos separadas pelo Atlântico, estamos longe, mas estamos sempre juntas,unidas a fazer força,para que tudo dê certo. Temos sempre a Lua em comum, costumo dizer, quando quero suavizar a distância, e me desculpar por não estar presente.
Hoje senti que tinha de dizer-te:
- A arte de viver,é simplesmente ser inteligente,controlar discrepâncias e estar em paz.
Contudo, nunca esquecer o que é mais importante, aí está a tua felicidade...

Muitos Beijinhos,

domingo, 19 de outubro de 2008

O Regresso

Há sempre um regresso. O regresso de qualquer coisa, ou por qualquer motivo, ou simplesmente o regresso ao futuro. Às vezes é bom, às vezes não.
O regresso, após as férias, é deprimente!
O regresso é sempre doloroso como a nostalgia nos obriga a sentir.
Já sinto saudades, das pessoas com quem convivi, da paisagem, do mar, do sol, da ruralidade. Ainda oiço o concerto de bandolins, tocado por jovens, pequenos génios, aos quais só tenho que agradecer por conseguirem proporcionar durante sessenta minutos, sentimentos vários, alegria, dor, e esperança...
Já sinto falta dos livros que eu li.
Vários, da escritora: - Santa Montefiore (irmã da jornalista Tara Palmer Tomkinson), que ao estilo de Isabel Allende, conta a história apaixonante de várias gerações: A Árvore dos Segredos, e, a Caixa das Borboletas, que é uma saga épica de amor de posse e metamorfose. Reli As Intermitências da Morte de José Saramago, li O livro dos Conselhos, deixa-te levar pela criança que foste, com simplicidade e sem pressas liberta-se da infância, da aldeia Azinhaga, do rio Almonda, e despe-se das memórias. Sorte, outro da Alice Sebold, autora do best-seller Visto do Céu, quando o li , não imaginei que era a preparação para escrever a sua própria violação detalhada, com lucidez e com uma personalidade forte, explica-nos o que é sobreviver.
Desabituei-me de horários, regras, rotinas e até de trabalhar.
Não quero ousar dizer: tudo perfeito, tudo óptimo, tudo maravilhoso, foi as férias de sonho!porém, apaixonei-me pela natureza pela tranquilidade, pela paz , pela calma ...
Cá estou! De regresso.
De retorno, a casa, ao meu cantinho, com os meus ruídos, os meus cheiros, as minhas coisas, e as minhas lembranças ...

Funchal

Funchal