sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Quando vejo
realizo
não deixo que o medo
me impeça de tentar
....e sei que sou capaz!



Quando não vejo
Sinto
Nostalgia
Saudade

...e, a certeza que amanhã, será tarde!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O livro dos itinerários

Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam




A Pilar, que não deixou que eu morresse


Mais um livro lido!

Mais uma viagem, guiada por José Saramago.



"A Viagem do Elefante"

Um elefante chamado Salomão, que no século XVI cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extravagâncias de um rei e um arquiduque.

O episódio é verdadeiro.

Dom João III, rei de Portugal e Algarves, casado com dona Catarina d´Áustria, resolveu numa bela noite de 1551 oferecer ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do imperador Carlos V, um elefante.

O animal veio de Goa junto com seu tratador.

O exotismo de um paquiderme de três metros de altura e pesando quatro toneladas, bebendo diariamente duzentos litros de água e comendo outros tantos quilos de forragem, deslumbrara os portugueses, mas agora Salomão não passava de um elefante fedorento e sujo,mantido nos arredores de Lisboa.

Até que surge a ideia mirabolante de presenteá-lo ao arquiduque, então regente da Espanha e morando no palácio do sogro em Valladolid.

Este facto histórico é o ponto de partida para José Saramago criar, com sua prodigiosa imaginação, uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa personagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase vão às vias de facto, padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre.

A caravana percorre Portugal, Espanha e Itália, e chega aos estreitos desfiladeiros dos Alpes, que Salomão enfrenta impávido.

Com sua finíssima ironia e muito humor, sua prosa que destila poesia, Saramago reconstrui essa epopeia de fundo histórico e dela se vale para fazer considerações sobre a natureza humana e, também, elefantina.

Obrigado a viajar pela Europa por conta dos caprichos de um rei e de um arquiduque, Salomão não decepcionou as cabeças coroadas.


A prova é que, sempre se chega aonde se tem de chegar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Descobrindo



Nas minhas introspecções, penso no tempo, no que já vivi, tiro as minhas conclusões, nem sempre boas,nem sempre más, algumas que me orgulho outras que quero esquecer, e ando sempre à procura de um método para viver mais e melhor.

Não descobri a fórmula ideal,mas vou sonhando e no meus silêncio vou descobrindo...

Descobri que viver, não é simplesmente caminhar,
porque já andei, já me cansei, e não fui a lado nenhum.

Descobri a diferença de ver e enxergar,
porque já vi melhor, sem ver nada e já enxerguei o que não vi.

Descobri que desejar e querer é diferente,
desejar é aspirar o que não temos e querer é ter vontade, é lutar para ser.

Descobri que ouvir não é escutar, ouço e percebo pela audição, escutar é dar atenção, sentir o que não é dito.

Descobri que existir, não é viver, existir é estar presente, viver é participar, lutar, deixar marcas, deixar memórias e saudade.

Descobri que viver não é só respirar, sentir, amar...

Viver é apreender, observar, é analisar a mente, a atitude a consciência.

Viver é ter intenção de ...

Funchal

Funchal