e a magia cantada da nossa felicidade, recordas mãe o riso aberto das crianças na paz do nosso quintal?
A luz filtrada pelos pessegueiros e a luz maior e muito mais limpa do olhar,
recordas mãe a segurança calada dos nossos abraços distantes?
As minhas irmãs meninas, o meu pai, o teu rosto pequeno, menina, recordas mãe os domingos com gasosa e uma galinha depenada?
A tua cadela sem raça a guardar-nos e a dormir quieta aos nossos pés, recordas mãe como morreu, como acabaram os domingos e as manhãs, para nunca mais ser domingo ou manhã no silêncio do nosso quintal?