Ninguém consegue ficar indiferente a esta calamidade.
O temporal desta madrugada, está a provocar a maior tragédia nesta Ilha.
Deslizamento de terras e inundações.
A força da água está a sair do seu percurso natural, destruindo casas, carros, deixando tudo num caos.
Há freguesias a ficar isoladas, estradas e pontes a cair, falta de água, luz... mas pior que a destruição material é a existência de mortos e desaparecidos.
A insegurança é um sentimento generalizado, as imagens que a TV transmite são aterradoras...,não tenho palavras para transmiti-las.
Estou retida em casa.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Parabéns !!!
Pai, hoje é o teu aniversário.
Estou a ver-te aqui sentado, a ler.
Estou a ver-te a olhar para mim, com o mais bonito sorriso do mundo.
E a memória não me apaga a paz a tranquilidade que transmitias, e quando servias de moderador nos debates exaustivos entre a mãe e eu.
Eu, adolescente, irrequieta e com uma enorme vontade de quebrar tabus e modificar o mundo.
De repente fiquei sem ilusão, sem sonhos, sem moderador e sem plateia.
Mas, agarrei tudo o que havia em ti que eu adorava.
Perdi o colo que eu me enroscava, e nunca mais me senti em segurança.Mas com muita dificuldade comecei a lutar e perdi o medo.
Julgo que me reconhecerias hoje, houve tanta coisa que eu não consegui mudar.
Passaram já muitos anos da tua partida, e ainda defendo as desigualdades e continuo a respeitar todas as pessoas, tal qual me ensinaste.
Às vezes tento imitar-te mas fico muito aquém... nunca consegui.
Mantenho o amor incondicional pela família e por todos aqueles que entram e saiem na minha vida.
Continuo com meu pior defeito, que é nunca conseguir estar calada.
Estou sempre com um sorriso confiante, mas nem sempre tenho motivo para senti-lo, por trás dele às vezes existe tanta insegurança.
Continuo a gostar de fazer impossíveis, tenho medo do provável, rio do ridículo e quero muito chorar, mas isso nem sempre consigo.
Às vezes inconstante às vezes imprevisível, não gosto de rotinas, amo de verdade aqueles a quem o digo, e irrito-me quando não acreditam em mim.
Gostava muito por em prática aquilo que eu julgo certo. O que eu nunca consegui realizar foram os impossivéis, aqueles que eu sempre pensei concretizá-los, e que me advertias que a realidade é sempre diferente do sonho.
Era só o que eu queria oferecer hoje!
São poucas as pessoas a quem eu me explico, e o que eu posso dizer, é que estou certα que te αgrαdαm as minhas escolhas.
Já não posso cantar os parabéns, mas posso sempre oferecer-te a força que eu procuro todos os dias para viver.
Parabéns Pai pelo teu 91 aniversário.
(19 de Fevereiro de 1919 a 15 de Setembro de 1977)
Estou a ver-te aqui sentado, a ler.
Estou a ver-te a olhar para mim, com o mais bonito sorriso do mundo.
E a memória não me apaga a paz a tranquilidade que transmitias, e quando servias de moderador nos debates exaustivos entre a mãe e eu.
Eu, adolescente, irrequieta e com uma enorme vontade de quebrar tabus e modificar o mundo.
De repente fiquei sem ilusão, sem sonhos, sem moderador e sem plateia.
Mas, agarrei tudo o que havia em ti que eu adorava.
Perdi o colo que eu me enroscava, e nunca mais me senti em segurança.Mas com muita dificuldade comecei a lutar e perdi o medo.
Julgo que me reconhecerias hoje, houve tanta coisa que eu não consegui mudar.
Passaram já muitos anos da tua partida, e ainda defendo as desigualdades e continuo a respeitar todas as pessoas, tal qual me ensinaste.
Às vezes tento imitar-te mas fico muito aquém... nunca consegui.
Mantenho o amor incondicional pela família e por todos aqueles que entram e saiem na minha vida.
Continuo com meu pior defeito, que é nunca conseguir estar calada.
Estou sempre com um sorriso confiante, mas nem sempre tenho motivo para senti-lo, por trás dele às vezes existe tanta insegurança.
Continuo a gostar de fazer impossíveis, tenho medo do provável, rio do ridículo e quero muito chorar, mas isso nem sempre consigo.
Às vezes inconstante às vezes imprevisível, não gosto de rotinas, amo de verdade aqueles a quem o digo, e irrito-me quando não acreditam em mim.
Gostava muito por em prática aquilo que eu julgo certo. O que eu nunca consegui realizar foram os impossivéis, aqueles que eu sempre pensei concretizá-los, e que me advertias que a realidade é sempre diferente do sonho.
Era só o que eu queria oferecer hoje!
São poucas as pessoas a quem eu me explico, e o que eu posso dizer, é que estou certα que te αgrαdαm as minhas escolhas.
Já não posso cantar os parabéns, mas posso sempre oferecer-te a força que eu procuro todos os dias para viver.
Parabéns Pai pelo teu 91 aniversário.
(19 de Fevereiro de 1919 a 15 de Setembro de 1977)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A transformação é a minha conquista
Tudo se transforma, nem que seja pelo desgaste do tempo ...
A transmutação para a vida melhor e perfeita, não existe.
É irreal. Só a sinto quando acredito no racionalismo e na lógica, ou quando me apaixono, quando oiço música e me sinto a voar.
Que venham as emoções!
A transmutação para a vida melhor e perfeita, não existe.
É irreal. Só a sinto quando acredito no racionalismo e na lógica, ou quando me apaixono, quando oiço música e me sinto a voar.
Que venham as emoções!
Oiço as palavras de forma positiva ou negativa, saem de resultados vividos e acompanhadas de derrotas, vitórias e até banalidades.
Começo por pensar, agir e falar sempre com a atenção de não preocupar, magoar e ter como resultado viver em paz.
E...estou sentada sozinha numa sala vazia, ficando incomodada.
Começo por pensar, agir e falar sempre com a atenção de não preocupar, magoar e ter como resultado viver em paz.
E...estou sentada sozinha numa sala vazia, ficando incomodada.
Imaginando o que os ruídos significam. Quando estou neste estado de espírito, sem saber o que fazer, seguro a minha respiração e espero um momento, perfeitamente em silêncio, escrevo e subitamente já não há um pequeno ruído, mas sim uma lufada de vento, e tudo fica simpático.
Ah, não é isto a felicidade?
Ter confiança, não viver apática, vou cultivando a transformação, criando e realizando.
Às vezes não sinto o vento soprar e preciso ancorar as emoções. Escolho lugares, mas os lugares mudam, acabam em ruínas, deixam de ser seguros para as minhas lembranças.
Escolho pessoas... Mas as pessoas mudam, são ausentes, transformam-se deixam de ter os mesmos sentimentos.
Então resolvi procurar onde e quando me transformei, e ando a percorrer espaços no tempo numa procura de conquista.
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