sábado, 31 de maio de 2008

Escrevendo, sempre.

Sei que não sei escrever. Sei que não tenho aquela veia especial.
Sei apenas que me sinto melhor escrevendo.
Escrevo porque me apetece, escrevo o que sinto, e vou sempre escrevendo... com clareza, para mim claro, sem pretensão , sem vaidade.
Vou-me descobrindo a mim própria e sinto os meus limites.
Leio desde criança, leio muito, jornais, revistas mas, sobretudo livros, e enquanto leio, penso... parece tão fácil escrever, conseguir transmitir ideias, histórias, pensamentos,despertar emoções ,fazer soltar risos ou lágrimas.
Mas...é preciso ser especial, e isso eu sei que não sou.
E mesmo sabendo que não sei, escrevo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Senti necessidade de te dizer OLÁ, não sei ao certo porquê!...
Concordo contigo e sinto o mesmo. Mesmo não me sentindo especial para escrever, acabo sempre por escrever pequenas coisas. Não dignas de um escritor,mas também não pretendo escrever um livro igualando-me a muitos que são imortais, nunca o seria!. Acho que não sou, como dizes, especial; e isso impede-me de pensar em produzir algo de importante e útil. A nossa imortalidade pode não estar na escrita...não sei muito bem, mas pelo facto de existirmos, deixamos as nossas marcas, quanto mais não seja nos que nos rodeiam ou com quem nos cruzamos.
Também gosto de ler, mas faço-o por momentos determinados. Ora leio durante meses sem parar, ora guardo os livros na prateleira até a vontade os me permitir tirar.
Um Agradável Domingo

Concha disse...

Porque escrevemos sempre o que sentimos, mesmo que não tenha sentido, é viciante, e se relermos já não publicamos...
Obrigado!

Funchal

Funchal