A saudade, engana o tempo, e até parece que foi ontem.
Perdi o meu Pai, sem aviso, sem explicações.
Faz hoje 34 anos que morreu.
Não adianta ser mórbida, é importante continuar a viver.
Muitos dizem mesmo que depois da morte não existe nada.
"Morreu, morreu. Acabou".
Este desconhecimento, ajudou-me a fantasiar a vida e de só pensar que
Ele, está em algum lugar, protegido, estilo anjo da guarda, a ver-me crescer, a ser mulher, a rir, a lutar... que se orgulha das minhas atitudes, e que me censura, quando não sou éticamente correcta. Que, comunica comigo através da minha consciência, da minha mente, e me orienta para que eu seja feliz.
O meu conceito de vida , é baseado nas minhas recordações de infância, das regras e dos deveres transmitidas pelo meu Pai.
Aprendi a viver com a saudade.
E, hoje eu sigo em paz!
2 comentários:
Peço desculpa.
Foi ao dia 16 de Setembro 1977,já passaram 31 anos...
A dor de perder alguém. Não há palavras que expressem. Não há livros que descrevam. Fica a saudade. E só temos saudades do que foi bom, gratificante e agradável. A saudade, quando existe, é nossa. Ninguém a mata. Não desaparece. Não se perde. Ela é uma companheira eterna. Um tesouro que ninguém é capaz de roubar!
X@u
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