Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
9 comentários:
Que lindo poema escolheste!
Parabéns!!!!!
Dulce
... e final do ano na casa da São.
Dulce,obrigada pela visita,ao meu cantinho.
Beijos
Natal é em Dezembro,
mas em Maio pode ser.
Natal é em Setembro,
é quando o Homem quiser...
É lindo,emotivo,este poema do Ary dos Santos.
Ah!Ah!Reunião de família 2009, desejo-te muitos dias assim cheios de felicidade,e sempre com cheiro a Natal.
Beijos,
Este Zeca-diabo foi à reunião de família,e vai para a tua casa no final do ano?
E eu?
E fui ao jantar de ovas.
Venho desejar-lhe
uma muito agradável
quadra festiva.
Beijinho
Bom dia!! Adorei o jantar de Natal com a familia toda junta. Faltavam os "bébés" Alcino e Filipe, com muita pena nossa. "Estimei por demais!".Adorei!!!Bjs titia, e até dia 24, certo?
Fico feliz por ti,amiga!
Eu fico por cá longe da maior parte da minha família...
Continuação de um bom Natal!
Beijinhos
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