quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Não há pressa, mas 2010 vem aí....
























Até já faço memorandos, não vá falhar algum ingrediente à última hora...

Gosto de festejar, com a família o que de melhor me aconteceu durante o ano.
É a corrida à porta, é vê-los a chegar....
São os vestidos, penteados, sapatos, perfume....tudo é elegância e bom gosto!
A minha casa fica cheia, é alegria!
Os brindes começam os copos tilintam, fazem-se votos de Feliz Ano Novo.
E, modéstia à parte os meus h'orderves são divinaís.
Mesmo sem pressa já analisei e percebi que este ano de 2009, sonhei e idealizei de mais.
Descobri que sou mais forte do que demonstrava ser para algumas pessoas.
Passei a me valorizar mais.
A valorizar mais a família e amigos que estiveram ao meu lado o tempo todo.
Passei a viver a minha vida.

Passei a cuidar mais de mim e a só fazer o que me interessa, sem me preocupar em agradar ninguém.
Descobri que minha felicidade depende de mim mesma e de mais ninguém.
As pessoas que estão ao meu lado, são os meus complementos, que mesmo sem saberem ensinam-me a crescer como mulher e mãe.
E continuo sempre a apreender.
E gosto de receber em minha casa todos os que me fazem falta, todos os que eu gosto, todos os que fazem de alguma maneira parte da minha vida.
Engano-me a mim própria, não cabem cá todos....
A minha ceia já não é original, mantenho o menu, assim fico com a certeza que as medidas estão correctas, e, nunca recebi reclamações.
Porquê?
Gostamos tanto uns dos outros, que nem apercebemos que a massa dos crepes está mole, que o bacalhau ficou menos saboroso, ou que o arroz de pato secou mais do que devia... enfim o melhor condimento é estarmos todos reunidos e em Paz.
O ritual é obrigação porque, antes de soar as badaladas da meia-noite, dos barcos apitarem, e do começo do espectáculo pirótecnico, temos um outro festejo também importante:
- É o aniversário do meu sobrinho!!! Mas amanhã atinge a maioridade absoluta:
- 21 anos.
E sempre cantamos "Parabéns a Você", há depois a entrega das prendas, seguem-se as sobremesas, nunca pode faltar as de chocolate, são a especialidade da minha filha.
Simplesmente deliciosas e nada calóricas...
Acabamos o ano sempre em pecado da gula!!!!
E começa a contagem decrescente....é o tempo a passar...
E é este cenário sobre a baía.
Amanhã, quando soarem as 12 badaladas, o céu vai iluminar-se com o já tradicional fogo-de-artifício, num espectáculo piromusical.



















Ficamos sem céu, simplesmente fogo de todas as formas cores.
O choro, a alegria, a nostalgia a comoção vai chegar ...depois é com champagne que inicíamos as felicitações do Ano Novo, muita animação e alegria.
Tenho o privilégio de ter uma das melhores vistas sobre a cidade, e de poder desfrutar o melhor espectáculo que aqui se faz.

Depois....começa tudo de novo, renovo as expectativas em função do Ano Novo, continuo a sonhar com a evolução das pessoas em especial nas causas sociaís, e vou assim repetindo os erros dos anos anteriores, pensando que se cada um estender a mão, partilhar, podemos renovar expectativas.
Fico sempre com a certeza que poderemos ter uma sociedade saudável e feliz.
Isto tudo acontece nos anos ateriores, não sei bem se amanhã será igual, o tempo está muito incerto, chove e faz vento de quando em vez.... mas agora o que tenho de fazer é ir para a cozinha continuar nos preparativos porque a passagem de 2009 vai mesmo acontecer às oohoo, subindo ou não ao terraço, com ou sem fogos!
E a família estará sempre presente.


Bom 2010 !
Feliz Ano Novo a todos!!!
Paz, saúde, amor, alegrias e realizações, e que seja o ano maravilhoso com mudanças e dias melhores para todos nós.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Desejo um Feliz Natal, cheio de Paz e Amor




São assim os postais de Natal.
Frases feitas, bonitas, presépio, árvore, sininhos, fitas... é o Natal ideal.
A cidade transforma-se com a proximidade do mês de Dezembro, ruas, avenidas, parques, residências ganham luz e um colorido todo especial.
Para os que ainda sonham ser possível mudar as diferenças sociais, ou para aqueles que se habituam às rotinas, agora é Natal!
Vamos cumprir a tradição.
É presentes para todos, é os exageros com a alimentação com a bebida...é montar o presépio a árvore e Natal, é comprar, comprar...
As lojas ficam cheias, é marketing!
Penso que a razão dos problemas do mundo hoje, pode ser atribuída a falta de educação e ao egoísmo.
Penso que não fazia mal passar um pouco do verdadeiro significado do Natal para as pessoas?
Será que isso acabaria com a imagem comercial?
Acredito que não!
Não faz mal comprar para oferecer aqueles que amamos.
E as crianças?!
A magia a alegria, para a grande maioria com certeza que o que vale é Pai Natal, e nunca devemos retirar-lhe os sonhos, até devemos proporcionar-lhes o encantamento, são estes momentos que ficam gravados na memória.
E, é tão bom tê-las!!!
O problema é esquecer a essência do Natal.
Já que tanto se apregoa a época de tanto amor e carinho, aproveitem para olhar à volta e reflectir!
Há quem não tenha ninguém com quem passar este e outros momentos, há quem esteja a trabalhar, há quem esteja doente, ou internado, há quem esteja com fome, há quem esteja a dormir ao relento, há quem esteja desesperado, perante as dificuldades que vivem todo o ano.
Não é só no Natal que devemos reunir a família ,ou ser solidários.
A minha critica vai para os responsáveis políticos do meu Pais, que sentados em grande estilo, cenário natalício de fundo, têm tempo de antena, e tudo na Santa Paz e em consciência, desejam hipócritamente Feliz Natal a todos as Portuguesas e Portugueses.
Não menciono a parte católica, a igreja continua ligado ao mundo político, mas não votei no clero para governar, o que não quer dizer que a hipocrisia não esteja no mesmo grau, que nas orações, e nos textos biblícos a esperança pela vida melhor para os doentes, inválidos e mais desfarorecidos ficam à guarda de Deus.
Mas, eu, ainda consigo realizar sonhos pequeninhos, grandes, depende do valor que lhes dou.
Eu, também festejo esta época, e adoro estar em festa, mas o Natal para mim, é quando estamos reunidos em família, sem o pisca-pisca das luzes do pinheiro , sem presépio sem bolas e ornamentos, sem presentes.
O Natal para mim é quando ajudo, quando cuido e quando amo.
Esta mensagem não é para aqueles que me lembro, mas para todos os que nunca esquecerei.
E, por isto acredito que qualquer dia é Natal!
Feliz Natal !

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Para mim hoje é Natal!!!

.... por isso passo a citar o poema de Ary dos Santos.


Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É já o mês da festa, é quase no Natal






Hoje o tempo passa a correr.
Mas, nem sempre foi assim!
Os dias enormes, as horas não passavam, tudo era grande,com outro efeito, que não o real.
Tudo muito calmo, suave, tive a beleza que a vida proporciona na infância. Sonhos realizados, mais aqueles coloridos que mesmo ao despertar do sono continuava com a ilusão!
A imaginação levava-me a fantasiar e a acreditar nos contos e histórias.
E, era assim, que eu aguardava o mês da festa, ou seja o Natal.
O frio, a chuva o vento ajudava-me a perceber a proximidade desta época natalícia, as «Manhãs de Páscoa» vermelhas, os «Sapatinhos»,e as «Estrelícias» a crescerem no jardim, os potes com o trigo em água, o cheiro a especiarias na cozinha, adivinhava que iam ser feitos os bolos e broas de mel.
A azáfama da minha mãe e da (empregada) Ana, a construir a lapinha, onde para além do Menino Jesus e todas as figuras religiosas, não faltavam os patinhos vermelhos sobre o algodão, a caravela dourada ..., vi-os lá em casa na semana passada, resistindo ao tempo e me reavivando as memórias.




























À noite antes de adormecer,e enrolada nos cobertores pedia perdão arrependida das maldades e das faltas cometidas.
Já pouco dias faltavam para colocar o sapato junto ao fogão e não queria ser penalizada.
E a minha mãe não me deixava esquecer que quem se portasse mal não tinha presentes do Menino Jesus.
Sonhava com a casinha das bonecas, com roupas e sapatos novos, mas a certeza é que tinha sempre uma boneca feita de trapos, com cabelos de lã. Quando se desfez a ilusão do Natal descobri que era feita pela minha tia Maria.
Ainda me lembro que fechava os olhos e via ruas cheias de estrelas e muitos pacotes embrulhados em papel de fantasia com fitas de cetim que chegavam à minha cozinha pela chaminé.
Era assim que eu aguardava a noite de Natal, com as minhas esperanças que saiam do meu livro de histórias.
E... finalmente chegava o dia 24 !
Mantinha-se o mesmo ritual na hora de se deitar,com a diferença que era acordada para ir à Missa do Galo, missa da meia-noite.
Foram as minhas primeiras saídas à noite... eu sentia uma alegria misturada com ansiedade porque no regresso a casa já tinha os presentes no sapato.
Depois tomávamos a canja.
A mesa estava enfeitada ao centro com pinhas e azevinho verde com bolinhas vermelhas, cheia de bolos, doces, não posso esquecer os licores com vários sabores, o aniz o vinho Madeira doce e também conhaque e whisky.
Não posso esquecer as sandes feitas com carne de galinha em pão caseiro.
Até fico a salivar...













Claro que eu só podia beber sumo de maracujá.
Os meus pais e irmãos também tinham presentes, e ficavam em convívio pela noite dentro.
Aí eu já caía de sono.
Já tinha recebido as minhas prendas, e às vezes recordava que já tinha visto aquele papel colorido no roupeiro da minha mãe.
A festa continuava por vários dias com a visita dos famíliares e amigos.
A desilusão chegou pelos sete anos, quando eu descobri que o Menino Jesus nunca tinha entrado lá em casa, que a chaminé era um adorno, e era a minha mãe que ia colocar as prendas no sapatinho.
Acabou-se a fantasia do Natal.
Deixei de sonhar com as prendas a deslizar pela chaminé tipo escorrega para o meu sapato, e apercebi-me que os contos de Natal eram fantasias, para suavizar as diferenças que existem no Mundo que o Homem ainda não conseguiu reparar.
Dei por mim a reviver os Natais da minha infância, por ser Dezembro, e por ver também aquele anjinho de cabelos amarelos na casa da minha mãe.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Como tudo tem uma explição, é preciso falar.

Eu quero ter a serenidade como lema na vida.
Não quer agir por impulso.
Não quero gastar energias à toa,com pessoas ou coisas desinteressantes.
A vida, para mim, é muito mais do que emoções efémeras.

Gosto de meditar e ponderar as razões dos factos.
Não gosto de agir com emoção, quero estar com consciência e paz interior.

Preciso de falar!
Preciso explicar, como interiormente fiquei atormentada, a minha alma já vivenciou tantos registos, tantas incertezas , mas esta é indescritível e tão desconhecida para mim....
É algo estranho ,não quero perder a lucidez... prefiro acreditar que não aconteceu, do que me perder em desilusões concretas que não alimentam a minha vida, o meu sonho, a minha esperança.
Não posso omitir, estou aguardando a hora certa.
Mas será que vou conseguir saber qual a hora certa?
É puro instinto dizem-me os mais velhos.... e aconselharam-me a falar, nada na vida deixa-se passar em branco, como se nada existisse, não há como deixar tudo transparente.
Não sonho com um mundo ideal, mas acredito na esperança de tornarmos sinceros uns com os outros. Por vezes penso que posso remover montanhas as que bloqueiam o melhor de nós, a paz o amor a tranquilidade a ousadia a fé a felicidade e satisfação.
Não sou lunática, doente nem deprimida, não me rotulem por querer ser feliz, e tentar em todos os momentos a muito custo ter uma felicidade.
Não sou desumana, até posso sê-lo sem sentir que o faço.
Sei que a vida me atraiçoa, sempre com aqueles que não contava.
Posso ter filosofado inconsequentemente agora, mas se isto servir de desabafo e deixar de me atormentar dias e noites e que finalmente consiga falar da minha verdade.
Quero voltar a ter a minha tranquilidade ,mas tenho receio que ao olhar nos olhos não veja o sentido e a certeza de que tudo foi devidamente esclarecido.
Mas, é agora que devo uma explicação que envolve terceiros, e o omitir nomes?
Jamais,para que tudo se esclareça terei de dizê-lo, sou iniciante no «disse que disse», mas hoje terei de fazê-lo, é uma estreia.
Já fui encorajada para fazê-lo, e sei que tenho que agir.
Quando for feito, poderei enfim, dormir o mais belo e puro dos sonos, tranquila, relaxada, feliz... sorrirei para o passado, e vou continuar com o meu presente (quase) perfeito.
Enquanto esta hora não chega, vou vivendo tranquila pelas minhas certezas, que não são apenas minhas, porém eu consigo lidar harmonicamente com este destino que é incerto para mim, e para todos.
E, porque nós somos tão desiguais.
E, porque....

sábado, 21 de novembro de 2009

Aniversários, que venham muitos!!!!!

Passaram os dia, os anos ..., e eu não senti.
Parece que foi ontem, eu sentia aquela dorzinha suave no coração, de alegria, claro!

E, é incrível que hoje ainda a sinto,principalmente nos dias de grandes acontecimentos. Ou quando algo está mudando sem o meu controlo.

Às vezes sonho que o tempo parou.

As boas recordações quero-as sempre, pouco me importa que me chamem saudosista.

São estas memórias que me fazem sentir feliz sem ressentimentos e, que me fazem ser esta mulher que sou hoje.

Nem sei por onde começar?

Por todos os meus aniversários passados ,ou seja os que eu me lembro, ou os que foram festejados com muita alegria.

A minha memória hoje está naquela cadeira enfeitada com flores,onde eu me sentia importante, sentada à mesa.

A minha mãe sempre teve flores à mesa, mas neste dia tudo tinha que brilhar.
Tudo era esmerado, a refeição as sobremesas e o bolo com velas.
A sensação maravilhosa de me cantarem os parabéns, de receber presentes, telefonemas, postais, cartões vindos pelo correio.

Para as pessoas como eu, sendo a mais nova, (e ciumenta), gostava de ser lembrada por todos, e eis a minha oportunidade, por isso não desperdiçava nem um minuto.
Era o meu dia de glória!

Hoje, continua a ser o meu dia, mas já com melancolia, vou reflectindo sobre mais um ano que passou, sobre tanta coisa que eu não fiz, e, aquela coisa pessimista "foi um ano a menos de vida".

Mas este ano tudo mudou.

Dessa data do passado até hoje, tanto aconteceu!

Coisas boas e más, que me fizeram apreender, muito!

Contudo um ano tão maravilhoso que eu posso dizer, que vale a pena viver. Não que eu tenha defenido o que é viver, até porque continuo sonhando.

Por isso agradeço às pessoas que eu amo.

Um obrigado, o maior de todos à minha mãe, mesmo com "alzheimer" e nem sempre me reconhecendo, sei e sinto que ela continua a gostar de mim.

Ao meu pai, mesmo não estando presente, sei que deve estar entusiasmado pelo que eu faço e sinto, mas, às vezes não deve sentir orgulho desta "casula", mas hoje sei que sou perdoada.

À minha filha, ao meu marido por estarem sempre presentes a me dar apoio e carinho, aos meus irmãos, aos meus sobrinhos a todos os meus familiares e aos meus amigos, que tenho tantos! e,que são o meu pilar, a minha força de viver!

Agradeço também, em especial a todos os que se lembraram de me dar os parabéns, certamente que ficarão guardados junto comigo, para sempre.

E que venham os 49!
Não é que goste muito deste número, mas desejo que represente muitas mais coisas positivas na minha vida.

Lá vou eu novamente...
Com muita alegria até os 50, se Deus quiser!
E, já agora revelo um segredo, quero viver muitos mais anos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sorrir sempre

O dever de cumprimentar amigos,conhecidos é uma regra de etiqueta, há quem não ligue, há quem desconheça.
Eu, por hábito ou por espontaniedade saúdo sempre, nem que seja com um sorriso.

Eu sorrio sempre, muito, a toda hora, por qualquer coisa. Sou de sorriso fácil, o meu sorriso é genuíno, espontâneo, automático, alegre e sincero.

Há sempre quem não gosta, e diz:

- Pára lá com isso.

E, eu?

Não percebo os mal-humorados, não gosto de ser recebida com uma cara feia, que mostra discordância antecipada, irritação. Aí, quando consigo angariar um sorriso, ainda que seja falso ou amarelo sempre é melhor que a crispação.
Ainda hoje penso que há pessoas que não sorriem, por pensar que perdem a credibilidade, a seriedade, e assim escondem a insegurança. Já me diverti ao descobrir que há colegas que não sorriem entre si, para dar aquele ar de que são os mais importantes, que os cargos que ocupam são superiores, ...
Quanto ao sorriso, não sei se tenho uma habilidade, ou uma virtude.
Sei,que há quem simplesmente não confia, ou não me leva a sério.
Eu confesso.
Sinto que tem gente que desconfia de quando eu chego contente, efusiva às vezes, pensam não é real, mas, sei que aquela felicidade que sinto, existe de verdade e, portanto vale tudo, mesmo que para os outros seja quase nada.
Devíamos sorrir mais, a vida ficaria mais facilitada, os momentos mais alegres, e porque não uma linda gargalhada!

Ahahahaha!!!


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fragilidades

Eu preciso me tornar melhor a cada dia.
Permitindo que as experiências me remoldem, e me dêem novas perspectivas, me façam ver onde eu posso e devo mudar.
Difícil é aprender a controlar a emoção.
Mais difícil ainda é falar as verdades do coração, viver em harmonia , aprender a receber e dar carinho, sorrir quando se quer chorar.
Este é o meu caminho?
Não, este foi o meu caminho.
As palavra, por vezes despertam-me a ira ou amolecem-me o coração.
Eu preciso ser muito mais do que quero ser. Cada manhã despertar para um desafio de mudar, procurar, amadurecer, entender.
Serenar o ego, negar a rejeição. Controlar a língua, usar o coração.
Perdoar jamais...
Não tenho direito de julgar!
Mas,compreender é a arte de se dar e amar,é a arte de aceitar os defeitos, menos a traição, que só existe, quando realmente há falta do verdadeiro amor.
Quando existe amor, gratidão, carinho, tudo se dá bem. Por incrível que pareça, até se renuncia, nem que seja um pouquinho.
Até eu descobri que ninguém ama sozinho e que é preciso se amar primeiro para estar bem.
A traição dói, mas só até quando eu olho pra dentro de mim e apreendo que pode ser muito mais forte do que imaginava… Só assim um sorriso sincero aparece, e junto a vontade de recomeçar sem olhar para o que passou.
Já passou as fases da rebeldia, da indiferença e ingratidão, o registo actual é pior, é alarmante o não reconhecimento, o abuso e o desrespeito.
Todos nós convivemos com dores e angústias, e arrisco-me a dizer, baseado em alguma experiência e muita observação, que uma das maiores, com toda certeza, é a frustração gerada pela ingratidão.
Não quero que estas trajectórias brilhantes acabem, deixando que a decepção defina as suas escolhas.
Eu, nunca desisto, mesmo desiludida por completo, ruminando uma queixa permanente de traições do passado e do presente.
Gosto de ajudar e empenho-me que seja proveitoso, só não me preparo para a possibilidade da decepção, da ingratidão.
A esta minha postura maternal, faltou a avaliação se essas pessoas a quem ajudamos, estão preparadas para reagir da forma como esperávamos.
Não quero ser perita em vencer decepções, quero é nesta hora da dor e da frustração, não me entregar à tristeza.
Nunca deixar a decepção tornar a vida amarga.
Perdoar, nestes casos, é seguir em frente.
Só espero que a nova geração seja melhor!
Agradeço silenciosamente por a minha filha não ser assim!
Só por ela eu sinto orgulho.
Só por ela eu nunca devo falhar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Procura-se felicidade.

Sempre pensei que objectivo principal e necessário de toda a existência deveria ser a felicidade.
Mas verifiquei que a felicidade não pode ser obtida individualmente, é inútil se esperar pela felicidade isolada.
Quanto melhor ser a dois, dá mais força para procurá-la.
Todos devemos partilhá-la ou então a maioria das pessoas nunca poderão ser capazes de gozá-la.
Assim até parece simples: a felicidade, o amor, a vida, a beleza, a amizade e esperança.
Eu, ser humano, sou eterna insatisfeita.
Parece que nunca estou completa, e, também, posso dizer que adquiri manias e imperfeições que não ajudam em nada os meus percursos.
Também as teorias filosóficas de que, se pensarmos sempre bem, é isso que acaba acontecendo, não me parece real.
Também me sentir feliz porque há pessoas com situações piores que eu, não me parece nada correcto.
Também valorizar o que tenho em função do que outros não têm, é crueldade.
Eu, analisando rapidamente tudo o que dizem e o que se diz, fico em desvantagem por não ter fé, por não acreditar na boa vontade deste mundo tão desigual.
Mas o que eu quero hoje dizer é que estou feliz...
Já não falta tudo para ser uma pessoa completamente realizada.Lógicamente que ando sempre à procura,daquela perfeição imperfeita, da ilusão...
A minha vida dá voltas, cruzo-me com pessoas que, de uma forma ou de outra, mudam a minha vida ou, pelo menos, fazem-me sorrir exactamente da forma como eu preciso.
Era isto que hoje vos queria dizer, que a vida pode sempre nos surpreender, quando menos esperamos.
Há boas notícias que chegam, há várias realidades, há vulgaridades, contudo há dias que marcam a nossa alma e a nossa vida, e são estas datas que eu decido comemorar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Em construção.

Quando falta uma peça do puzzle, aquela que nem é significante, aquela que fica naquele cantinho inferior, aquela que só é notada pelos bons observadores, mas não está lá, é a frustração de não estar completo.
O grande puzzle está longe de estar acabado.
As peças nem sempre encaixam, é aí que eu vejo a imperfeição, desde a infância é um jogo que me fascina, porque sentia-me em construção.
Sinto saudades do que eu era.
Da vontade de viver, brincar, sonhar,de fazer tudo ao mesmo tempo, de ver os brinquedos pendurados no arco-íris. Do calorzinho na barriga.. que delicia!
Não sei se o erro está comigo ou com as pessoas que não me despertam mais essa sensação.
Sinto saudade dos sorrisos espontâneos, das gargalhadas que eu dava que poderiam se ouvidas pelos vizinhos. Ainda hoje muito característico aliás..
E era sincera, era verdadeira. Hoje já não sou a mesma, quando eu me lembro dela, sinto saudades. Era divertida, desinibida, sem preocupações, era menina, era jovial, era alegre.
E faz-me falta.
Quando lembro dela não parece que ela sou eu.
Fico com a impressão que ela é uma amiga que foi embora.
Mas sou eu, ou o que eu era. Eu sinto saudade de mim mesma.
Cresci aprendendo a construir, montei o puzzle da minha vida, do meu mundo, sem me confundir, até que surgiu o vento, primeiro soprou mansinho, depois transformou-se em tempestade, e foi muito mau, e fez a festa, derrubando, destruindo tudo, e ainda, me levou uma peça...
A vida é um puzzle, desde quando abrimos os olhos pela manhã, desde o momento que juntamos sentimentos, actos, pessoas, memórias, melodias, sabores, sensações.
Foi acumulando as peças como se escrevesse um livro, preenchi páginas que servem de pensamentos, de lembranças, de reflexões. Guardei-as, escondi-as ...
Mas, às vezes chega a altura certa , e vou destapá-las. Organizo-as por tons, por alegrias, por tristezas, por texturas…construo um quadro, disfarçadamente daquilo que me perturba, sentindo a recordação que tende a não desaparecer.
A vida é um puzzle imperfeito, nunca sei o lugar correcto das suas peças.
Eu…
Sou uma simples peça de um puzzle que alguém monta,
uma peça na vida de alguém,
uma peça de um passado…
de um futuro…
de alguém…
Aos poucos vou montando as peças, peço-vos continuem a me ajudar a construir... ,só mais um.

sábado, 3 de outubro de 2009

" O silêncio das Manhãs " in a criança em ruínas de José Luís Peixoto

O silêncio das manhãs
e a magia cantada da nossa felicidade, recordas mãe o riso aberto das crianças na paz do nosso quintal?

A luz filtrada pelos pessegueiros e a luz maior e muito mais limpa do olhar,
recordas mãe a segurança calada dos nossos abraços distantes?

As minhas irmãs meninas, o meu pai, o teu rosto pequeno, menina, recordas mãe os domingos com gasosa e uma galinha depenada?

A tua cadela sem raça a guardar-nos e a dormir quieta aos nossos pés, recordas mãe como morreu, como acabaram os domingos e as manhãs, para nunca mais ser domingo ou manhã no silêncio do nosso quintal?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A ilusão, e a espera....

E assim, ficamos sós...
Eu, à espera do nada.
Sem resposta.
Sem a ilusão.
Sem regresso.
Em silêncio.
Neste mundo,
que é uma grande sala de espera...
Ver partidas e chegadas.
Criar ilusões...
Sonhando!!
A hora passa...
A Ilusão espera com esperança.
A ilusão é falsa, a esperança não.
Um dia, vou encontrar a ilusão sentada,
esperando a esperança.
A esperança corre ao vento,
pelo tempo,
pelos campos,
pelos rios e mares!
Quer ser encontrada...mas demora...
o dia passa, a noite passa,
a esperança sonha...sonha que chegou .
Quem sabe a ilusão passou,
e a esperança não deu atenção?!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fiz uma pausa para o chá

Podem ser pessoas com boa presença, lindas com inteligência, simpáticas,mas se falta a boa educação, tudo fica sem brilho.
É o que vulgarmente se diz "falta de chá".
Hoje, é muito frequente vermos uma falta de educação a todo o nível: com a família,no trabalho, na rua...
As pessoa estudam mais, fazem cursos profissionaís, cursos superiores, ficam com mais conhecimentos, e deixam a educação em último plano.
Ensinaram-me a respeitar as pessoas, todas as pessoas, com ou sem diferenças, e não consigo aceitar a prepotência e, a mal formação pessoal.
Choca-me não ouvir um "com licença",um "faz favor" ou um simples "obrigado", quando nos é servido o chá na mesa.
Quem é da minha geração, certamente lembra-se, que levar uns puxões de orelhas de pai ou da mãe,era natural .
Muitos devem lembrar-se de que bastava um olhar meio atravessado dos nossos pais, e víamos instantaneamente que tínhamos feito algo de errado.
Nós obedecíamos à Mãe e ao Pai como seres superiores, mitológicos, omnipresentes e poderosos. Eram os nossos super-heróis , inatingíveis.
Respeitavamos a família, os mais idosos, mas nem assim o mundo era perfeito.
Simplesmente quero dizer que, hoje, os pedagogos, os psicólogos e educadores dizem que dar uma palmada é a falência da educação.
Quando eu era criança aprendi a boa educação com os meus pais, avós, tios, professores, afim de nos comportamos bem para vivermos na sociedade.
De cada um tirei um ensinamento, apreendi, e, hoje continuo a ter cuidado em não magoar ninguém.
A vida é simples, viveríamos melhor se observassémos as regras que aprendemos quando eramos criança, certamente iríamos respeitar mais o outro e o amor seria um sentimento mais comum entre nós.
E, porque não o "bom-dia",que fica sempre bem!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fiz uma pausa, para tomar café

Actualmente, vivemos num contexto de competitividade, agressividade e impaciência.
As pessoas andam assim.
Eu acredito que a agressividade vem de sempre, o stress fica como culpado, mas as pessoas são isto mesmo, más e egoístas.
Não querendo generalizar,há sempre as boas pessoas !!!
Causas mínimas, ou a ausência delas, tornam-se motivos de separação entre casais e amigos.
Isto acontece porque lidar com pessoas é uma das coisas mais difíceis que existe.
Para quê viver brigando quando se pode alcançar os objectivos vivendo em paz?
Há conversas que vão e vêm, conversas que passam, conversas sem sentido, conversas para perder tempo:
- As chamadas “conversas de café”.
Contudo a banal presença mesmo ao balcão para tomar um café à pressa, pode-nos brindar com uma “conversa” que nos faz pensar na vida, nas pessoas e nas nossa postura perante as coisas.
Talvez, seja mais fácil deixar tudo como está do que tentar fazer diferente.
É que nós corremos o risco de acertar e fazer muito melhor.
Ou então, deixar tudo como está ,é o resultado mais imediato da resistência em abandonar a zona de conforto da preguiça e da inércia.
Pode ser fácil adaptar-nos a situações de agressividade nos nossos relacionamentos, até nos mais íntimos, encontramos sempre justificação para a violência do outro.
E, a nossa vida?
Aí, a chance de viver com um pouco mais de dignidade e em paz começa a ficar uma realidade distante de nós
Assim como é fácil deixar tudo como está, não pode ser difícil romper com uma situação desconfortável.
Criar um novo ciclo de mudanças, procurar a paz e tranquilidade.
Ninguém tem dúvidas de que as dificuldades aparecem, mais cedo ou mais tarde, na nossa vida.
Quando começo a analisar bem as coisas, dou-me conta de que os caminhos que vou fazendo no dia-a-dia, não são mesmo nada originais.
E fica o quê? Desilusão desanimo, por não conseguir....fragmentos do cotidiano, impressões e sensações.
Aqui não faço especulação.
Apenas o simples, apresentado com simplicidade.
Porque eu sei que para qualquer absurdo há sempre um precedente.
Afinal, talvez consiga fazer alguém feliz!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Linda Grant, finalista do Booker Prize 2008

Vidas Entrelaçadas, é um romance fantástico, cheio de vida.
É um estudo de personalidades ricamente trabalhado, uma história familiar e comovente.
Trata da temática da imigração, das questões raciais e da problemática social .
Sendo a escritora filha de imigrantes judeus, um russo e um polaco, é-lhe fácil abordar este tema da discriminação, porque tanto a Linda Grant como a grande protagonista do romance Vivien nasceram em Inglaterra, mas é também filha de imigrantes.
Mas a leitura mais interessante encontra-se na metáfora da roupa para aprofundar um retrato psicológico do ser humano.
Segundo Linda Grant, somos o que vestimos porque as roupas revelam as nossas várias personalidades.
Gostei, recomendo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Indecisa entre passamento ou reencarnação.

Foi a 15 de Setembro de 1977, mas, não mais vou dizer que é a data da morte do meu Pai, ou sequer vou falar do falecimento.
Aliás nem vou admiti-lo...
Porque continuo sentindo saudades e a sua falta.
Porque durante estes anos ficou um vazio que nunca consegui preencher.
Agora, quero acreditar na filosofia do passamento, porque significa só a morte do corpo e sua passagem para a vida espiritual. Ou então na reencarnação, numa nova vida após a morte.
Quero também pensar que está a chegar.
É já uma longa ausência.
Esta demora, é só para me mostrar que eu sou capaz de enfrentar sózinha as vicissitudes, as diversidade os acontecimentos que sucedem no meu dia a dia.
Que sou capaz de rir, chorar, amar, e, que nunca vou desistir de viver.
É, assim. que sinto a sua protecção, e vou enganando a saudade por não o ver, e só poder recordar.
Foram, poucos anos que estivemos juntos, mas, jamais serão esquecidos, antes lembrados com nostalgia e ternura porque ofereceste-me o melhor de ti.
A integridade.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu, estou em Paz!

Por sempre encarar a vida de frente.
Por ser realista.
Por ter-me esquecido de mim, para ajudar os outros.
Sinto orgulho do que foi do que sou.

Não faço jogos com a vida.
Não escondo nada dela.
Sou honesta comigo.
E..., é isto tudo que hoje faz-me sentir forte, e com mais coragem que ontem.

Por isso continuo a andar.
A sorrir.
Estou a bem com o mundo.
Com a vida.
O que eu dei, aqueles que deviam fazê-lo auto-excluíram-se .
E, fiz tudo bem..., mesmo sem ter o amadurecimento de hoje, cumpri regras, realizei desejos, eduquei, vivi, trabalhei e ajudei.
Agora, olho para trás , e vejo que tanto de bom construi.
É a minha realização pessoal, sei que o voltava a fazer, mesmo com os insucessos actuaís, mas os reversos, são isso mesmo, nada significam .
A minha mãe disse-me um dia:
És uma filha de excepção.
Tenho muito orgulho em ti.
E eu, acredito.!!!!!!! e, faço tudo para não desiludi-la.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O apresentável,por excelência...

Posso dizer o meu nome, a minha idade, o que faço, quais os meus planos para o futuro...
O que eu acho, é que falo muito. E, falo mesmo, que nem me deu tempo de escrever isto aqui, mais cedo.
É que, para mim, desde sempre falar é tão natural !!!!
Sou sincera e não gosto de magoar niguém.
Sou firme nas minhas ideias, nunca arrogante.
Sou humilde, mas não submissa.
Sou flexível...
Comunicativa, exagerada ...

As palavras são minhas flechas, e as atitudes são a consequência .
Assumo todas.
Tenho a juventude fresca , sonhos de uma criança, e os desejos de uma mulher.
Aprendi que a solidão pode ser bela, já não me assusto mais com ela.
O céu é o meu tecto para o que for.
Sou intensa. Não quero as pessoas que só falam do trivial, e que acreditam que ter é ser.
Quero luz e energia, para que o meu riso seja largo, profundo, sincero. (É uma defesa.)
Sou as palavras e os meus gestos.
E o meu destino, é assim, a minha vida. Os olhos falam por mim ,são o reflexo da minha alma... `
É o apresentável.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Até que o Rio nos separe" de Charles Martin

Eu não conhecia este escritor norte-americano, afinal já vai no sexto romance.

É uma história simples, trágica, de um grande amor, tem como protagonista, Doss Michaels, que nasceu e cresceu num parque de caravanas junto ao rio St. Mary e que tenta sobreviver como pintor.
Doss conhece Abigail Coleman, a única e lindíssima filha do mais poderoso senador da Carolina do Sul, perceberem que ficariam juntos para sempre, logo no primeiro encontro.
Após dez anos de casamento, Abbie debate-se com uma doença terminal. Sempre a seu lado, o marido ajuda-a nesta batalha pela vida. Ela tem vários desejos, sendo um percorrer o rio praticamente da nascente à foz, uma proeza.
E, o rio nunca acaba...
No entanto, tenho que escrever que nem sempre este livro conseguiu prender a minha imaginação.
Não quero com isto dizer que não tenha gostado imenso desta história de amor, quero com isto dizer que há certas passagens que simplesmente dispensava.
Talvez algumas divagações do autor que, na minha humilde opinião, nada acrescentam à história ou a prender o leitor. Apenas estão ali para dar mais espaço de escrita, mais letras que poderiam comprovar um escritor de excelentes dotes, mas que pessoalmente me faziam pôr o livro de lado.
E, se não o fiz, é porque gosto de ler.
Sou viciada em livros!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Parabéns !!! é o teu dia.

Hoje, quero inspiração para cantar "Hossanas"!!!
Quero escrever para ti, da maneira que mereces.
Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aqui.
É feita de instantes, e este momento agora é nosso:
- Para os Gregos o herói está numa posição intermédia entre os deuses e os homens.
O Aquiles é especial, é um herói em conflito.
Já o Heitor é um herói perfeito.
E os meus heróis de hoje? Quem são?
Pela mitologia o Apolo, serias tu.
Mas, a viver neste século, neste mundo actual também o és.
Homem,com coragem que enfrenta medos ,desilusões, fracassos e decepções .
És amigo, justiceiro e moralista.
És inteligente, és artista.
Tens vocação para ajudar.
Todos os dias és vencedor!
És simplesmente brilhante.
E, hoje, que me falta a inspiração... enche os pulmões de ar, costas direitas e continua a acreditar, porque eu, estou sempre contigo
Nuno, Parabéns!
Feliz dia de Aniversário!!!!
Até já.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É um dia com história.

Não sei explicar,mas, estou tremendamente feliz.

Hoje é mais uma data com significado, talvez mais do que eu imaginava, talvez mais do que eu tinha pensado...

Não sei o que no futuro significa, mas sei resumir,que eu também ao ser mãe, nunca mais me senti só.
O nascimento é o princípio de tudo, é a esperança na família e no futuro.

Hoje, é um dia especial, chegou ao mundo a Maria, pelas 18h11,com 50cm e 3.385kg.

Na vida poucas coisas, são tão excitantes como o nascimento de um bebe.
O nascimento marca o início da sua viagem no mundo mas, a Maria já percorreu um caminho incrível durante a sua odisseia de 9 meses dentro do ventre da sua mãe.
Quero que os pais, os avós, tias e tios, toda a família e amigos, tenham muita saúde, paz e bastante tempo livre para ficar juntinho de quem amam, em especial da Maria.
A Maria veio encher de alegria também a minha vida, sinto que já lhe dei também um pedacinho do meu coração.
Dei comigo a reviver o meu parto, as horas difíceis de dor e angustia que deliciosamente culminaram num enorme prazer de ser mãe.
E, porque a vida é um filme, onde nós já fomos protagonistas, hoje, revejo a tua evolução desde bebe, criança, adolescente, mulher e agora mãe, tenho e sinto orgulho em ti ,por todo este percurso rico e cheio de progresso.
Cada vez que sonhas, um sorriso nasce na minha cara, cada vez que eu escrevo toda a minha alma liberta-se e dá asas a uma nova pessoa. Hoje, em especial sinto-me cheia de alegria e liberdade!
Espero que vocês, adorem esta escrita, como eu adoro escrever, e, que sintam cada palavra como eu sinto.
Mesmo não sabendo fazê-lo, é por vocês, e, é por mim que escrevo, sem pretensões a ser nada.
Sonhem muito e nunca desistam na vida!

Parabéns !!!
Bem-haja à Mamã Joana !

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

É hoje Mãe, Parabéns !!!

A minha Mãe é uma flor.
Ela vive no seu jardim.

Vejo-a sempre como uma flor, passando pelas estações do ano.

Cresceu, floresceu radiante na Primavera.

No Verão amadureceu e deu frutos.
O Outono foi traidor, e trouxe-lhe a nostalgia.

E, agora o Inverno? Com o frio, o vento e a chuva, que não a deixam ir ao jardim. Tornou-se apática e isolou-se.
Talvez queira hibernar, para voltar com mais vitalidade e relembrar a felicidade que teve um dia.

Parabéns Mãe, mesmo não querendo, hoje fazes 84 anos, e, eu amo-te assim...
Feliz dia de Aniversário!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sou uma pessoa.

Sou uma pessoa,
e tenho muitos sonhos.
Aguardando os muitos que ainda não foram realizados.
Vivo sonhando.
Admiro a sinceridade, a autenticidade.
Procuro ser sincera em tudo o que faço.
Procuro ajudar.
Procuro ser sempre eu mesma, do jeito que sou.
Procuro estar sempre aprendendo.
Porque sei que há sempre coisas novas para se aprender.
Gosto muito de escrever.
Escrevo reflexões, que falam sobre a minha natureza, a minha maneira de estar,de pensar. Aliás,o que eu penso que Sou.
Continuo escrevendo mesmo sem saber fazê-lo.
Devia-me envergonhar, mas sou compulsiva, e teimosamente escrevo.
Escrevo.
Quando estou feliz.
Quando estou triste.
Quando sorriu.
Quando choro.
Quando sei que desiludi.
Quando penso que magoei.
Quando me sinto impotente,sem poder mudar o presente.
Quando gostaria que as coisas fossem diferentes.
Quando sinto que não sou amada.
Quando me sinto fútil,inútil.
Quando sinto que cai.
Quando não gosto de mim.
Quando estou fraca.
Quando não sei quem eu sou.
E razão da minha vida?
A família.
Tenho a melhor família do mundo e os amigos que todos desejariam ter!!
Aqueles que nos momentos bons e difíceis está sempre ao meu lado.
Querem saber quem são?
Façam como eu.
Eu sou amiga.
Pois é, a vida, deu-me responsabilidade.
Ao contrário do que muitos pensam.
Concluí que é bom errar menos.
E, acredito que a maior virtude que adquiri neste tempo de vida foi a paciência.
Coisa que eu não tinha.
Era totalmente desprovida disso.
Mas sempre vivendo, lembrando que tenho de correr atrás de um ideal.
E que sonhar é essencial para a vida.
Vou escrevendo...
E, mesmo quando chegar aos 80 anos na minha vida a emoção sempre virá antes da razão.
Porque sou uma pessoa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cão Como Nós

"Cão bonito,dizia eu,em momentos raros.
E era um acontecimento lá em casa.
Os filhos como que se reconciliavam comigo, minha mulher sorria, o cão começava por ficar surpreendido e depois reagia com excesso de euforia, o que por vezes me fazia arrepender da expressão carinhosa.
Cão bonito.
E ei-lo aos pulos, a dar ao rabo, a correr a casa toda.
Digamos que aquele cão era quase um especialista nas relações com os humanos.
Tinha o dom de agradar e de exasperar. Mas assim que eu dizia – Cão bonito – ele não resistia. Deixava-se dominar pela emoção, o que não era vulgar num cão que fazia o possível e o impossível para não o ser."
de Manuel Alegre
Uma prosa poética, cheia de saudade do "Kurika",um cão que acreditava que não era cão,mas sim membro da família.
Um conto enternecedor, comovente,cheia de saudade.
Surpreendentemente brilhante.
Logo que pensamos em cachorros, vem à cabeça a imagem do melhor amigo do homem.
O cão é o mais antigo dos animais domésticos, e é um animal social, com características que podem ser utilizadas em benefício do ser humano.
Bom caçador, dócil, corredor, inteligente e obediente.
Uma das amizades mais fortes entre duas espécies diferentes, certamente, é a que existe entre o cão e o homem.
Alguns cães têm instinto mais selvagem, mas só se torna violento se estimulado pelo dono.
É o animal que mais se uniu e que melhor se adaptou ao nosso modo de vida.
Por maior que seja a dedicação e afeição de alguns aos amigos caninos, outras pessoas parecem não se importar com os direitos dos animais: as covardias e desrespeitos aos cachorros são grandes provas do egoísmo e falta de humanidade nas pessoas.
Será que alguém ainda duvida que o cão é o amigo mais fiel ao homem?
Nunca abandonem os animais.
Isto deveria ser levado a sério.



quarta-feira, 19 de agosto de 2009
























Fiquei comigo.
Sonhei …
Vivi.
Senti que o tempo é pouco.
Sai da tristeza.
Quero vida.
Ver, sentir, viver,
As emoções misturam-se…
Amor.
Dor.
Distância.
Ausência.
Fiquei com o meu sonho.
Fiquei feliz.
Amanhecendo.
Meu corpo repousa.
Mas, a mente vagueia.
Que mais preciso?

Só estou à espera de um sorriso.
Só estou à espera de um olhar.
Nunca vás…
Não saias do meu sonho.
Não quero ficar só, mesmo ficando comigo...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Silêncio.

Quero descobrir o silêncio e não o encontro.

Quero aprender a escutar.

Vejo que o silêncio fala mais alto do que muitos sons.

Quero os momentos do silêncio que falam mais que qualquer palavra.

Preciso de silêncio, mas os meus pensamentos fazem tanto barulho...
O silêncio detesta-me.
Sou demasiada faladora?!!!
A sensação de não haver barulho é mais importante do que prática da palavra?
Silêncio é interrupção de ruído. Isto não existe?
O mundo é cheio de ruídos, de agitação, de poluição sonora, e muito barulho.
O silêncio é algo ameaçador.
Mas, o som do silêncio, é poderoso.
O silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.
Por isso quero arranjar tempos de silêncio.
Quero estar em profunda reflexão.
Quero me divertir com o silêncio.
Porquê?
Porque preciso dele.
Quero criar.
Agora estou pensando...
Silenciosamente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

É verão, férias, sol, praia e muita leitura...

Acabei de ler "O Jardineiro Fiel" ,de John Le Carré.
Não tive oportunidade de vê-lo adaptado ao cinema.
Um verdadeiro best-sellers.
Adorei, é um escritor elegante.
É um livro absorvente e majestoso, portador duma carga emotiva e humana simples, bela e, apetece-me dizer, assustadora.
Ilógico?
Talvez.
Talvez porque neste livro as diferentes realidades caminham lado a lado, ombro a ombro.
Nenhuma mais real do que a outra:
- Egoísmo, fidelidade e o lado negro do capitalismo.
A relação Justin-Tessa é-me pessoalmente marcante, admirável diria.
As personagens e organizações são assustadoramente reais.
O fim é... o fim é soberbo.
Na minha modéstia, aconselho que não demorem tanto tempo como eu a lê-lo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

São 411 páginas de Segredos de Família

É um romance escrito por kim Edwards.
Uma história de arrependimento, de emoção, de relações humanas.
O homem sempre quis aperfeiçoar o mundo, e a si próprio.
Por isso, não se sabe lidar com as diferenças.
Esta obra literária começa com um nascimento de gémeos, o pai, médico faz o parto aos seus filhos e apercebe-se que a filha é portadora de síndroma de Down. Toma a decisão de dizer que a filha morreu à nascença, e pede à enfermeira que a coloque noutro quarto, e a envie para uma instituição.
A enfermeira há muito esperava que a sua vida começasse, assumio a criança a quem chamou-lhe Phoebe.
E, é assim que se desenvolve o romance.
Dois irmãos com vidas paralelas e distintas, mas, com um gosto em comum: a música,que os une no reencontro.
Embora o segredo fosse bem guardado, não os afastou, pelo contrário aproximaram-nos tanto...

sábado, 8 de agosto de 2009

Foi às 9h55m do ano de 1987

Em primeiro lugar, e porque é muito importante, hoje comemoro a data mais feliz da minha vida.
Antes de mais parabéns!!!
Felicito-a em particular.
Porque é ela, que dá-me a força para continuar, e inconscientemente, faz com que eu queira viver cada vez mais...
Viver sempre.

De facto, é-me difícil imaginar não ser mãe.
A existência da minha filha, ajudou-me nas trajectórias heróicas, com subtilezas irónicas,que deixou a sua marca indelével.
Este nascimento entretêm-me muito mais do que uma atmosfera epopéica.
É um acontecimento grandioso.
Eu,continuo com a protecção, o amparo o auxílio
desde o primeiro minuto da sua existência.
Eu, quero sair do palco, mas, continuo a encontrar personagens, síntese de fases da vida, o mundo caótico,cheio de complexidade.
Tão manhoso e teatral.
Eu sei, o quanto é difícil chegar,ultrapassar.

E, ela chegou !

Já brinquei, já escrevi coisas sérias, mas, hoje só tenho o prazer de sentir que sou Mãe.
Marta,Parabéns!!!
Havemos de orgulhosamente festejar esta data, por muitos e longos anos.
Um brinde à felicidade.
Foi difícil o teu nascimento, lutaste sempre, sobreviveste e hoje continuas a percorrer o trajecto da vida com a mesma coragem que tiveste para nascer.
Amo-te.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A vida nem sempre é o que se espera...

Sei que vida vai-se compondo como as peças de um puzzle.
Às vezes demoramos a encontrar a peça certa,mas a persistência leva-nos sempre onde queremos ir.
Sei que nem sempre os esforços são reconhecidos.
Não desanimes nunca.
Sabes que eu mando o sol nascer todos os dias.
Sabes que podes estar sempre na plateia,a ver este espectáculo especial.

É o dia a chegar.
Com novas energias, novas alternativas,outras maneiras para seres feliz.
A vida, se relacionarmos com o tempo,vai-se transformando.
Hoje o que é bonito,
amanhã será feio.
Hoje o que é jovem,
amanhã é velho.
O lema é acreditar que há mudança.
É sempre ter esperança.
Viver é estar em cena, cada dia com um elenco diferente.
Viver é criar expectativas,é sempre construir
É inovar.
No entanto,criamos este espectáculo,
trabalhamos,transpiramos,sonhamos
e...a plateia continua dormindo.
Eu estou sempre a aplaudir em primeira fila o teu sucesso.
Eu vou sempre colar cartazes a anunciar os próximos eventos.
Assim,continuo a ser a tua primeiríssima fã !
Nunca te vai faltar o público nem os aplausos.
E vais sempre andar em digressão.

Beijinhos,

Mãe

terça-feira, 28 de julho de 2009

Voar é ver o mundo de cima.

É ver o horizonte,
e até onde podemos ir.

Para além,
não vemos,não sabemos…

Simplesmente, imaginamos…

É bom sempre poder sonhar!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

«Desfigurada» Rania al-Baz

São172 páginas, é uma leitura simples, foi um livro que li durante uma tarde.
Rania al-Baz, descreve a sua vida como estrela da televisão Saudita, um percurso inédito num país onde as mulheres têm enormes dificuldades em fazer carreira profissional.
Quebrou o tabu,ao descrever como o marido não soube lidar com a sua fama, desde as agressões morais e físicas até aos extremos.
Ficou em coma,fez treze operações para poder recuperar as feições,devido a agressão violenta feita pelo marido,desfigurando-a antes de se pôr em fuga.
Rania neste livro conta-nos na primeira pessoa a condição da mulher nos países muçulmanos e relata-nos a sua luta.
Nunca condena o Islão,nem a Arábia Saudita.
Mostra que nestes países conservadores,as mulheres devem sempre lutar,mas sem nunca renegar a sua origem e religião.
Graças a este livro foi feito um estudo sobre a violência doméstica na Universidade do Rei Suad,em Riad, além de ser o primeiro caso de violência contra a mulher a ser julgado em audiência aberta para o público na Arábia .
Uma realidade ignorada por nós.

domingo, 26 de julho de 2009

Foi um dia feliz.
A boa disposição juntou-se com a de alegria.
Acrescentei-lhe o orgulho que tenho pela família.
Uma grande dose de amizade.
... fácil não é ?
Assim sou eu.
Sem complicações
Sem frustações .
De bem com a vida.
E sempre bem para os bons momentos da vida...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

É hoje !!!

O regresso.
Com a inquietação.
Com a saudade.
Com a procura do teu olhar.
Com as palavras desafinadas, sem nexo.
Coisas que a saudade faz...
Com a vontade de reafirmar o que sentimos.
Ficamos inibidas, e só fazemos conversas banais.
Os abraços, os beijos, o cheiro, também chegam... e continuamos a nos aproximar.
Sempre.
Até já!

domingo, 19 de julho de 2009

As asas,que outrora voaram,foram cortadas...

Pedir para não sonhar, seria loucura.
Pedir às pessoas que me vêem, que digam se sou ou não feliz, se sou ou não justa...
Seria uma incoerência.
O tempo é uma trama de efeitos e causas, sorte ou azar.
Sabê-lo antecipadamente?
Ninguém merece tal milagre.
Não posso suplicar para que a minha vida modifique, que os meus erros sejam perdoados, que as minhas escolhas sejam outras.
Vivo assim,tal qual como sou.
Com a liberdade do meu pensamento.
É ilusória!
Mas posso dar ou sonhar.
Posso dar a coragem, que não tenho.
Posso dar a esperança, que não está em mim.
Posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei.
E posso continuar a ser útil, mesmo sem realizar sonhos...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Porquês?

A minha idade dos porquês, nunca passou.
Já não obtenho respostas.
Porquê?
Não sei a quem perguntar...
Porquê?
Porque já nem tenho Pai para me explicar,com amor a razão pela qual existimos



















Sinto falta do meu Pai.
Sinto falta do que eu tive, e perdi.
Sinto falta de tudo.
É a tudo isto que eu chamo saudade.

Adorei ler as «Conversas com o André»
no blog do escritor José Luís Peixoto.

domingo, 12 de julho de 2009

Li e recomendo: "Casa Quieta" de Rodrigues Guedes de Carvalho

Adoro ler.
Não consigo imaginar a minha vida sem um livro!
É um vício.
Não consigo corrigi-lo,porque também não o quero.
Os livros despertam-me várias sensações: às vezes
sonho,viajo, e até chego a dar a volta ao Mundo!
Tenho fases, que não consigo assimilar a leitura, foge-me a concentração.
Será cansaço?
Será depressão?
Nem quero saber, porque acontece por períodos muito curtos.
Acabei neste momento esse interregno.
Li "Casa Quieta"
"Quero acreditar que já não estarias em casa por alturas em que cheguei mas não sei dizer"
Emocionei-me, já na primeira página deste livro.
É uma obra inquietante, profunda, que mexe com os sentimentos e nos faz reflectir sobre a nossa própria existência.
"Rodrigues Guedes de Carvalho" toca em nervos sensíveis e faz-nos arrepiar.
Salvador é um dos protagonistas.
Mas nesta história o protagonismo é tomado por quem conta, quem vive os problemas.
A guerra colonial vivida na primeira pessoa por António, o louco!
Os conflitos de gerações.
António e o pai, António e o filho, Salvador e o pai e Salvador sem filhos.
O Drama da infertilidade.
O fim do mundo de Mariana com a infidelidade de Salvador.
As irmãs de Mariana longe, no Canadá.
E Mariana sem filhos.
Mariana sem pais.
Mariana com uma data fim.
Como enfrentar a morte que se mostra em cada esquina?
Mariana morta.
Salvador sem Mariana.
António sem Eunice.
António e Salvador sem pai.
Salvador sem filhos e António sem os ver.
Solidão.
Casa quieta.
"Provavelmente ainda te encontraria em casa mas como dizer. Nada de suspeito nada que me permita. Assegurar."
Este livro fala do sentimento de perda, da vivência das relações humanas, do tempo irrecuperável e do drama da morte.
"Casa Quieta", é o ninho para onde sempre queremos voltar...
Há uma impotência em relação à morte,que nos toca a todos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vou deixando por aqui,um pouco de mim

Hoje estou assim.
Pintei o mundo de cor-de-rosa.
Tenho a sensação de paz .

Com a família.
Com os amigos.
Com o mundo.
Comigo própria!
Ganhei tranquilidade,
Ganhei consciência...

E quero sempre estar em paz.
Quero um mundo de paz.
Quero construir a paz.
Quero continuar assim.
Todos os dias.
Com confiança
Pintando...com o lápis da minha infância.

sábado, 4 de julho de 2009

Fascina-me as metamorfoses

Gosto de transformação.
Gosto de mudanças.

Deixei de planear onde mudar.
Deixei de planear quando mudar.

Não há momento certo.
Vai acontecendo por acaso.
A vida vai-se completando,
ao acaso, sem alienação.
Vou definindo prioridades.
Criando metas,objectivos.

Sem a obsessão adolescente. Mas com a perseverança de alcançar ideais.

Ainda penso que há coisas que eu vou mudar ,só para ter o prazer de dizer:
- Agora é melhor!

Dou-me a liberdades que acho que tenho direito.
Estou «metamorfoseando»,o que eu valorizei ontem,hoje já nem significado tem.
O que rejeitei, hoje tem outro cheiro outro sabor...
Deixei de me culpar porque fiz algo errado.
Já não quero ser perfeita.
Já não expio os meus erros...
Apreendi com alguns, outros não.
Continuo com expectativas.
Cada dia que passa eu mudo.
Que falta de personalidade?
Pensava eu,ontem.
Como é possível ser tão mutável...

É o amadurecimento, a intensidade.
É o desenvolvimento progressivo.
A queda é sempre iminente.
Tenho sempre alternativas,força...
Mas, não só eu?
Todos temos.
Todos vivemos.
Tenho um lamento,
o não poder voar.
Mas...vou viajando pelo Mundo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Homem é do tamanho do seu sonho,já dizia Fernando Pessoa

Hoje sinto alguma liberdade!
Aqui neste cantinho, que quase ninguém sabe que existe.
Aqui não tenho nem sinto a maldade dos homens.
Aqui tudo é calmo e sereno, só oiço o que quero.
Aqui não quero acreditar que hajam guerras neste Mundo.
Aqui apetece-me ser Eu.
Aqui quero usufruir o bom que a Vida tem para me oferecer.
Aqui continuo crescendo.
Já vi a libertação de um povo que permaneceu muito tempo calado.
Já senti que somos livres para agir e livres no pensar.
Mas continuamos como filhos do Estado, esperando que este nos salve, que resolva os nossos problemas.
Já senti que o cidadão português é rico em falta de iniciativa, criatividade, predominando a passividade, brotando a dependência e o medo do risco.
Já senti que os que pensam de maneira diferente, agem e sentem, são afastados e desrespeitados.
Já senti que somos livres de voar, mas que temos muito medo das alturas, ou dos ventos que balançam a nossa estabilidade e segurança.
Livre é o pássaro que canta no seu império, sem entidade patronal, morando onde quer e lhe apetece, sem despesas e poiso fixo.
Livre é a criança que não espera pelo amanhã.
Mas não desanimo, não dizem que temos uma criança dentro de nós.
Aliás que todos temos um ser pequeno dentro deste ser crescido que somos?
Então acho que temos é de puxar para cima mais vezes!
Viva a liberdade.
Viva quem por ela lutou.
Estamos agradecidos.
Deixem-nos expressar.
Deixem-nos opinar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Todas as plantas contêm Datura

Esta Datura Metel cresce em estado selvagem em todas as regiões quentes.
É usada há séculos, em algumas culturas como um veneno e alucinógeno.

Tem propriedades químicas. Não é possível ter certeza sobre a sua origem.
É macia e peluda e agradavelmente perfumada. As flores podem ser simples ou duplas.
As cores variam de branco a creme, amarelo, vermelho e violeta.
É uma das 50 ervas fundamentais utilizadas na medicina Chinesa.
As folhas ou sumo poêm as pessoas em coma.
As flores secas especialmente as de cor violeta, enroladas e usadas como charuto, ajuda a aliviar os sintomas de algumas doenças, mas muito perigoso por ser altamente tóxicas.

Todas as partes de plantas Datura contêm níveis perigosos de veneno e pode ser fatal ao ser ingerido por seres humanos ou animais, incluindo o gado e animais de estimação.
Datura metel é tóxico se ingerido em qualquer quantidade, os sintomas são:rubor da pele, dores de cabeça, alucinações, convulsões,que podem levar a efeitos colaterais graves.
É frequente encontrá-las em qualquer jardim, no meu condomínio existem as amarelas.
Também,já foi notícia que vários jovens fizeram chá com as suas folhas e morreram intoxicados.
No entanto tem propriedades terapêuticas, é muito considerada a nível da medicina tradicional chinesa.

É proibida a sua plantação em vários países.

Por cá, chamamos-lhe "Cornetas de Anjos"

Funchal

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