terça-feira, 30 de novembro de 2010
Não há louco que não seja lúcido, nem lúcido que não seja louco.
domingo, 21 de novembro de 2010
18250 dias, já são meus...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Regredir
Não sei se fico mais velha, porque me lembro de ser criança.
Sei que hoje 40 anos após a tua súbita e inesperada ausência, a mãe esperou por ti.
Talvez não saiba ler o calendário, desistiu de saber do tempo, tem falhas de memória, esqueceu-se da vida, aborreceu-se com o mundo, mas precisamente hoje olhou para mim e disse:
- Hoje não saio de casa.
- Estou à espera do telefonema do Guido!
Deixou-me a pensar, na vida não há coincidências.
O tributo que deste, já não é valorizado, não é importante na História de Portugal, com certeza ficarias desiludido na regressão ao mundo dos vivos.
Eu, nunca te esqueci.
Descansa em Paz.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Não quero apagar o passado para poder viver o presente
Tenho força para esconder os meus defeitos, e coragem para demonstrá-los.
Enfrento desafios que a vida me vai oferecendo, e persisto no encontro de um caminho.
Admito as minhas fraquezas, e preciso da força para esconder o que me faz mal.
Procuro coragem para mostrá-los.
A minha sensatez cheia de imperfeições, ajuda-me a ser verdadeira, para com todos, em especial com a família, com os amigos, que não quero perder.
Não devo ser ingrata com quem me afaga, me dá afectos, por essa razão sinto o dever de revelar a verdade,a desonestidade e acções praticadas que me tem prejudicado, não só a mim, como a todos nós.
Vale a pena continuar... o orgulho exige que sim, nunca desisto porque amo, respeito, porque sou leal e sou o exemplo em carácter que a minha filha quer seguir.
Não quero apagar o passado para poder viver o presente.
Tenho saudades de mim....de ser criança e de acreditar que todos somos pessoas de bem.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
E passaram 33 anos com muita saudade...
Revivi o passado com ternura, o teu olhar, a tua mão o teu abraço que me envolvia completamente.
Essa segurança nunca mais senti.
Sem a tua orientação os teus conselhos eu percorri estes anos, construi e realizei sonhos, que também eram teus.
Pensei muitas vezes o meu Pai deve estar orgulhoso por tudo o que eu sou.
Hoje faltam-me as certezas, sinto que fracassei, sinto que a vida dá a alegria com uma mão, e que com a outra dá a decepção.
Se realmente o destino está marcado em algum lugar, que seja aí, no céu onde estás, assim eu fico com a esperança que vás me puder ajudar...
Um beijo Pai
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Ai a minha rica saúde!
Ando a conviver com uma osteoperose galopante, que me provoca diminuição da resistência óssea e tem-me deixado demasiado condicionada.
Para descontrair nesta situação, achei que deveria anotar as minhas rotinas e vivências, ainda que pareçam insignificantes.
A viver emoções... vou deixando rascunhos, apontamentos simples que a vida me dá .
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Parabéns para mim.
domingo, 8 de agosto de 2010
Feliz dia de Aniversário!
terça-feira, 27 de julho de 2010
katy Gardner na "Viagem Sem Regresso"
A descrição da cultura indiana ajuda-nos a perceber que as nossas regras sociais, ali não fazem sentido.
A viagem de duas amigas que apesar de o serem desde a infância, vão-se fragilizando com o encontro da Coral.
Esther sofisticada,bela e aventureira a Gemma tímida e discreta.
Gemma morre e passado seis anos Esther volta para se libertar dos fantasmas que a atormentam e ver se consegue descobrir toda a verdade.
É uma leitura que aguça a curiosidade.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
" Os Apanhadores de Conchas" de Rosamunde Pilcher
Li, e senti como se desfaz uma família.
Vi a solidão na terceira idade.
Aprendi como podemos aceitar a velhice passivamente, e como é difícil aceitar a personalidade as alegrias, as desilusões dos nossos filhos.
É um romance que me fez reflectir.
Os apanhadores de Conchas foi publicado pela primeira vez em 1987, com o enorme o êxito que teve foi adaptada ao teatro e à televisão, e traduzida em mais de trinta línguas.
Resume-se à vida da família de Penelope Keeling.
Filha de artista, é uma mulher suficientemente independente e activa.
Olha para trás e recorda a sua vida.
Uma infância boémia em Londres e em Cornwall, um casamento desastroso durante a guerra,e o homem que ela verdadeiramente amou.
Teve três filhos.
Descobre que tem um bem importante, que vale uma fortuna, é um quadro "Os Apanhadores de Conchas", que o pai lhe deu de presente e pintado por ele próprio.
Aí ela que passa a decidir e a determinar o que deixará a cada filho, fazendo um testamento detalhado de acordo com o que ela acha justo.
E após a sua morte a sua família fragmentasse definitivamente.
Um livro excelente..leiam-no mesmo
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Um brinde ao sucesso
Dar parabéns, desejar felicidades são palavras triviais demais para este momento.
Podia simplesmente banalizar o acontecimento e dizer o que muitas vezes oiço "não fez nada que não fosse o seu dever".
Jamais serei injusta para contigo, e não quero desvalorizar o teu trabalho, sei que estudar também cansa, e por vezes há desanimo, e até a concentração nos atraiçoa.
Sei também que a vida académica deixa marcas para a vida, aconselho que selecciones a tua memória só para os grandes momentos.
A alegria, o orgulho que eu sinto é uma continuidade, não é só hoje que emocionalmente estou mais sensível.
Vem de sempre.
Pelo percurso da tua vida, pelas tuas lutas e pelas derrotas, que sabiamente transformaste-as em troféus.
O teu nascimento foi a maior batalha que travamos juntas, superamos!!!
Foi esse o momento, que eu te ensinei a nunca desistir e dei-te o maior valor que temos que é a Vida.
Por isso hoje és vencedora.
A sorte nunca se sentou ao teu colo, o trabalho a inteligência, e a tua determinação, é que formaram-te na Mulher responsável que és.
Ultrapassaste mais um de muitos obstáculo.
Finalizaste com distinção a tua licenciatura.
Sei que não se vão esgotar momentos e motivos para brindarmos mais vezes.
Todos os dia fazes com que eu sinta estar apaixonada e feliz.
Por tudo isto, vou agarrando a vida.
Beijinhos,
Mãe
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Fui à casa das tias.
rangeu como dantes sobre o chão de pedra lapidada.
Subi os cinco degraus.
Tudo igual!!!
Os jardins cheios de diversos arbustos, plantas tropicais, cactos...o grande cedro que todos nós subimos, tão velhinho não suportou tantos Invernos, e os braços caíram desamparados.
O maracujaleiro, o tomateiro inglês continuam junto à porta da cozinha, e para baixo a imensidão de terreno cultivado.
Vou continuar a dizer que, viver o momento é o mais importante, mas a saudade acaba sempre por me atraiçoar...
sábado, 10 de julho de 2010
Poesia de Mário Andrade
terça-feira, 6 de julho de 2010
A minha simples homenagem à escritora Matilde Rosa Araújo, morreu hoje aos 89 anos de idade.
O SOL E O MENINO DOS PÉS FRIOS
Era uma vez uma casa.
Muito grande.
Com um tecto altíssimo, nem sempre azul.
Uma casa enorme onde habitava uma grande família.
Uma família tão grande que, por vezes, não julgavam os seus membros que se conheciam.
E se deviam amar.
Houve um menino que entrou nesta casa estava ela toda branca.
No chão tapetes de neve, cristais de água de uma brancura que estremecia.
E as próprias árvores escorriam essa brancura.
E frio.
Iluminava-a uma estrela tão brilhante que, sobre o tecto, parecia que poisava sobre as nossas mãos.
Ora um dia, em que fazia anos em que esse menino entrara nessa casa, outro menino por ela andava com frio.
Pelo chão, pelos milhões de cristais, caminhavam os seus pezitos enregelados.
Tanto frio que nem podia olhar a estrela brilhante.
Nem os milhões de cristais que pisava.
Uma mulher chorava a um canto dessa casa.
E era triste essa mulher.
Estava triste e cansada.
Na casa nem tudo era belo.
Ali estava aquele menino cheio de frio.
E, como ele, tantos meninos.
E, já há quase dois mil anos, um menino entrara na asa, que ficou mais clara com a luz brilhante do tecto.
O menino entrou só para dizer uma palavra pequenina:
AMOR.
Então essa mulher perguntou ao menino dos pés frios:
– Tu não tens a tua casa?
O menino olhou a mulher triste e ficou triste.
Ambos estavam tristes.
E disse quase envergonhado que não.
– Tu não tens roupa?
Sapatos?
Um lume?
Pão?
A cabeça (tão linda!) do menino ia abanando sempre a dizer não.
A mulher triste começou a ter vergonha.
Então ela consentia que na sua casa, na casa de todos, de tecto nem sempre azul, houvesse um menino sem roupa, sem lume, sem pão?
Ela consentia uma coisa assim?
E os outros também?
Escorregaram-lhe pela face já enrugada duas lágrimas transparentes.
De água.
Água como a que tombava do tecto, como a que se estendia nos mares.
E perguntou mais ao menino:
– E para onde vais?
Eu dou-te qualquer coisa para o caminho...
O menino olhou para ela admirado.
Não lhe disse para onde ia.
Observou-lhe apenas:
– Tens duas gotas de água nos teus olhos que reflectem o céu azul e a lâmpada do tecto.
Não sentes?
A mulher deixou cair pelo rosto enrugado as duas lágrimas.
A pele, então, ficou-lhe mais lisa.
E ela tornou-se menos curva.
Ergueu-se.
Estendeu, sorrindo, os dois braços ao menino.
E disse:
– Fica.
Perdoa.
E o menino ficou.
Nos seus braços.
Encostado ao seu peito.
Com os pés aquecidos sobre o campo de neve.
E a mulher entendeu que não adiantava chorar ao canto da casa.
E o seu vestido era uma bandeira.
E o seu coração uma flor.
Com o menino a seu lado.
domingo, 20 de junho de 2010
Estejamos vivos, então?
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,não arrisca vestir uma cor nova,não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda
sexta-feira, 18 de junho de 2010
O Prémio Nobel da Literatura Portuguesa
Morreu José Saramago.
Que as suas cinzas sejam espalhadas na consciência de quem nunca teve a inteligência de saber ouvir e respeitar o Homem argumentista, jornalista, dramaturgo, romancista e poeta português.
É difícil reunir tantas qualidades como homem,convicto e defensor dos oprimidos, o seu estilo literário é único na literatura contemporânea.
Escreve com consciência, a ponto de muitas vezes eu chegar a confundir se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento.
Algumas das suas obras que eu li.
-Levantado do Chão
-Memorial do Convento
-O Ano da Morte de Ricardo Reis
-A Jangada de Pedra
-O Evangelho Segundo Jesus Cristo
-O Ensaio sobre a cegueira
-Intermitências da Morte
-A viagem do Elefante e as Pequenas Memórias, todos me tocaram e me ensinaram que não devemos parar, devemos lutar sempre pelo que queremos em consciência.
Foi sempre um Homem perseguido pelas suas opiniões pessoais sobre a religião, no ataque ao terrorismo internacional, contra a política de Israel e Judeus.
Mais recentemente contra o Papa Bento XVI a quem chamou cínico intelectual e continuou um homem de lutas e de grandes causas.
Foi fundador da Frente Nacional para a Defesa da Cultura.
Saramago deixou a marca que ficará no Povo Português.
É um Homem com História.
Espero um dia poder dizer que li toda a sua obra.
terça-feira, 8 de junho de 2010
O calendário é a vida a passar
É difícil viver.
Quando regresso ao quotidiano, anunciado com o despertador, a dar início de mais um dia terrível e a lembrar que o anterior já acabou....
Sinto frustação.
Mais um dia com inúmeros afazeres, rotineiros sem utilizar imaginação ou inteligência.
Mais um dia marcado com o recomeço de uma luta que teima em que nada aconteça, e os dias aceleram ,e o que tenho marcado como objectivo não se realiza.
E, não faço aquilo que gosto, não consigo chegar lá, não sei bem onde, apenas fico com pequenas realizações.
Já não ultrapasso obstáculos.
Já mal consigo sonhar.
Contudo, quando enfrento esta panóplia de contrariedades e de imposições acabo sempre por não mostrar o medo que eu sinto, mas que tenho, medos reais, imaginários, assumo-os e surpreendo-me por admiti-los.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Às vezes esqueço-me
Vivi jogos divertidos, animados, ultrapassei obstáculos, barreiras, alcancei metas, ganhei troféus, e mesmo a perder apostas as ilusões permaneciam.
Fui mãe, abracei, beijei e o mundo ficou maravilhoso.
Porém, há um problema, é que eu nunca percebi, que é quando e como começo a dormir.
Esse estado de alma inconsciente que eu não sei, nem posso controlar.
Cresci, continuo crescendo...
E questiono-me será que dormi demais?
domingo, 30 de maio de 2010
Jaime Bayly - Os amigos que perdi
É um escritor que se destaca pelo discurso directo no livro:
"Os amigos que perdi".
É sensível, sugestivo, este livro gira em torno da homossexualidade e da dependência das drogas, com relevância para a cocaína,na alta sociedade de Lima e dos conflitos interpessoais.
Tem como alcunhas o de "Menino terrível e Gayly" por se ter assumido bissexual, e pelos seus diálogos directos com os amigos devastando toda a sua intimidade.
O seu livro tornou-se num verdadeiro escândalo, mas apesar de todos os seus relatos serem minuciosamente ofensivos, nunca lhe foi apresentado nenhuma queixa crime.
Acabei de ler o livro, e para os menos sensíveis recomendo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Escrevo sorrisos e lágrimas
Aquilo que eu sinto não sei.
Sentimentos...
Sensações.
Caminhando...
Ando a fugir.
A vestir emoções.
A disfarçar a ansiedade.
A camuflar o futuro...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Cemitério de Pianos de José Luís Peixoto
sábado, 15 de maio de 2010
Por Francisco Buarque de Holanda
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar…
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos…
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida…
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado…
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma….
quarta-feira, 5 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
A minha mãe
sexta-feira, 9 de abril de 2010
II aniversário
Tão novinho!!!
Já sei sorrir, já gesticulo, já digo algumas palavras, deixei de gatinhar, e já ando sózinha... Mas, estou demorando a crescer!
Sou campeã de sorrisos e birras...
Por isso agradeço por me aturarem nos últimos dois anos e por os sentir aí, desse lado. Continuarei a escrever, o melhor que posso e sei.
O que me levou a criar o blog foi o meu interesse pelas minhas vivências e ideias. Poder analisá-las,tirar conclusões, do meu estado de espírito ao meu sentido crítico.
Continuarei, até breve.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
O que inspira saudade?
terça-feira, 30 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ser invisível
sexta-feira, 19 de março de 2010
Hoje é o dia do pai.
Para os pais que eu conheço, e os que eu não conheço pelo mundo inteiro.
Eduquem os seus filhos, protejam, e respeitem-nos com amor e dedicação.
Oxalá se tornem uma das pessoas importantes na vida dos vossos filhos, como o meu pai foi para mim.
Tenho muitas saudades do meu pai, e esta foi a forma que eu encontrei para homenagear todos os pais a reflectir, a lembrar e a dialogar.
Hoje, neste dia tão especial sinto o meu bem perto, sei que continua a olhar para mim e a sentir a mesma saudade que eu.
sexta-feira, 12 de março de 2010
12 de Março de 1946, Parabéns Guido!
Completarias 64 anos!
Afirmo convicta que já terias cabelos brancos, rugas, e quem sabe uma artritesita...
Hoje, estaríamos todos juntos a celebrar o teu aniversário.
A mãe voltaria a contar as dores e as contracções que antecederam no seu primeiro parto.
E tudo por seres o primeiro filho, e porque sempre foste o primeiro em tudo, até no teu curso foste o maior classificado (e eras o mais novo).
És sempre lembrado em pormenor. Desde os miminhos dos avós e das tias, porque também aí, foste o primeiro neto e sobrinho. As traquinices da infância passaram a acontecimento. A curiosidade e a inquietação que sentias quando os adultos não satisfaziam as tuas perguntas (e por vezes deixavas os pais embaraçados), passaram a elevar o teu QI.
Com cabelos loiros, olhos azuis, porte atlético, amante do desporto sorridente, alegre... os regressos a casa eram sempre festejados.
O quanto toda a família e amigos te adoravam!
Seria um enorme prazer estares hoje connosco.
Parabéns!!!
(12-03-1946 a 20-10-1970)
sexta-feira, 5 de março de 2010
Eu penso que ela sabe voar!
É uma menina com alma de pássaro.
A sabedoria a espontaneidade, a resistência a coragem é ilimitada.
Está atenta à brisa ao vento, segura as nuvens com as mãos, e com toda a certeza já se sentou em cima das estrelas.
Já tropeçou no vento, deslocou um pé, ficou imobilizada duas semanas, é leitora assídua e viajou com as histórias dos livros de encantar.
É determinada nos seus projectos.Mas este voo teve um erro de cálculo.
Não viu o obstáculo,bateu contra a parede, e como consequência, 8 pontos no lábio inferior, muitas dores grande dificuldade em falar, o que é um grande sacrifício para uma grande comunicadora.
A recuperação está a ser dolorosa e lenta.
Mas com toda a certeza não vai desistir de voar.
No futuro talvez seja piloto ou astronauta, será a primeira na família!
Beijinhos e melhoras rápidas...
Eu quero boleia no próximo voo...porque ela já ganhou novas asas!!!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A pior catástrofe na história da Ilha da Madeira ...
O temporal desta madrugada, está a provocar a maior tragédia nesta Ilha.
Deslizamento de terras e inundações.
A força da água está a sair do seu percurso natural, destruindo casas, carros, deixando tudo num caos.
Há freguesias a ficar isoladas, estradas e pontes a cair, falta de água, luz... mas pior que a destruição material é a existência de mortos e desaparecidos.
A insegurança é um sentimento generalizado, as imagens que a TV transmite são aterradoras...,não tenho palavras para transmiti-las.
Estou retida em casa.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Parabéns !!!
Estou a ver-te aqui sentado, a ler.
Estou a ver-te a olhar para mim, com o mais bonito sorriso do mundo.
E a memória não me apaga a paz a tranquilidade que transmitias, e quando servias de moderador nos debates exaustivos entre a mãe e eu.
Eu, adolescente, irrequieta e com uma enorme vontade de quebrar tabus e modificar o mundo.
De repente fiquei sem ilusão, sem sonhos, sem moderador e sem plateia.
Mas, agarrei tudo o que havia em ti que eu adorava.
Perdi o colo que eu me enroscava, e nunca mais me senti em segurança.Mas com muita dificuldade comecei a lutar e perdi o medo.
Julgo que me reconhecerias hoje, houve tanta coisa que eu não consegui mudar.
Passaram já muitos anos da tua partida, e ainda defendo as desigualdades e continuo a respeitar todas as pessoas, tal qual me ensinaste.
Às vezes tento imitar-te mas fico muito aquém... nunca consegui.
Mantenho o amor incondicional pela família e por todos aqueles que entram e saiem na minha vida.
Continuo com meu pior defeito, que é nunca conseguir estar calada.
Estou sempre com um sorriso confiante, mas nem sempre tenho motivo para senti-lo, por trás dele às vezes existe tanta insegurança.
Continuo a gostar de fazer impossíveis, tenho medo do provável, rio do ridículo e quero muito chorar, mas isso nem sempre consigo.
Às vezes inconstante às vezes imprevisível, não gosto de rotinas, amo de verdade aqueles a quem o digo, e irrito-me quando não acreditam em mim.
Gostava muito por em prática aquilo que eu julgo certo. O que eu nunca consegui realizar foram os impossivéis, aqueles que eu sempre pensei concretizá-los, e que me advertias que a realidade é sempre diferente do sonho.
Era só o que eu queria oferecer hoje!
São poucas as pessoas a quem eu me explico, e o que eu posso dizer, é que estou certα que te αgrαdαm as minhas escolhas.
Já não posso cantar os parabéns, mas posso sempre oferecer-te a força que eu procuro todos os dias para viver.
Parabéns Pai pelo teu 91 aniversário.
(19 de Fevereiro de 1919 a 15 de Setembro de 1977)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A transformação é a minha conquista
A transmutação para a vida melhor e perfeita, não existe.
É irreal. Só a sinto quando acredito no racionalismo e na lógica, ou quando me apaixono, quando oiço música e me sinto a voar.
Que venham as emoções!
Começo por pensar, agir e falar sempre com a atenção de não preocupar, magoar e ter como resultado viver em paz.
E...estou sentada sozinha numa sala vazia, ficando incomodada.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
E,os dia a passar...
domingo, 31 de janeiro de 2010
Com o silêncio
A minha felicidade voa com o vento,e vai suavizando a tristeza de quem eu amo. Vou vivendo,
intensamente.
Vivo com o coração.
Sonhando
Sonho ser uma actriz da vida..
E sou.
Sou feliz!
Feliz com o silêncio.
Feliz com o olhar.
Feliz com o sorriso que me encanta.
Feliz com as palavras.
Feliz com a vida, que me surpreende.
Feliz com o que não oiço.
Feliz com o que eu não sei.
O que eu escrevo, não faz eco, não soa nos ouvidos de ninguém, porque são os meus silêncios, os meus olhares, é a minha razão pela vida, estranha, egoísta, pois só quero encontrar a sabedoria e a beleza naqueles que gosto, e amo.
Continuo a acreditar e a sonhar.
Hoje, consegui abraçar o vento e senti que abraçava o Mundo!
Foi um sonho,
domingo, 24 de janeiro de 2010
Partida...
Como as relações humanas estão sempre em transformação, há sempre possibilidade de começar a defenir novos vínculos.
Há sempre um dia em que descobrimos o que nos interessa, quem nos interessa e, quem ainda vai interessar.
Não devemos nos preocupar com o que já é passado.
Na vida nada é por acaso.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Acontece
Acontece, dizem uns, outros dizem é a vida, e cada pessoa à sua maneira, resigna-se aos imprevistos.
O certo é que vai acontecendo... coisas muito boas!!!, boas!!!, menos boas... e más.
Cumprimentamos, desejamos saúde, muita saúde, saudamos num ritual quotidiano que nem nos apercebemos da importância de tê-la.
Somos compassivos e impotentes perante a doença e até é difícil conseguir disfarçá-la.
Falta o ânimo a força, a ausência do sorriso e das gargalhadas, é porque quando estamos doentes é muito difícil pensar em coisas engraçadas.
Simplesmente queremos é estar bem.
Sentimos que os passos deixam de ser firmes, e os pensamentos vacilam entre o optimismo e receio do menos bom.
Não é por egoísmo, é já sentir saudade de estar bem.
Apesar do cinzento e das banalidades, vou viajando incólume para lugares só meus. Os sítios dos meus sonhos.
Refugiu-me na poesia, e passo a transcrever:
- Mar Novo 1958
Este é o tempo
Este é o tempo
Da selva mais obscura
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
Este é o tempo em que os homens renunciam.
Sophia de Mello Breyner
domingo, 10 de janeiro de 2010
Agarrar a felicidade
é por ser tão grande!
domingo, 3 de janeiro de 2010
Comiseração...daí reflectir
Almas humanas que dilaceram o bem estar da sociedade.
Sentimentos que vão gradualmente corroendo tudo o que há de bom!
Banalização da vida.
Consequência falta de respeito, amor, paixão, enfim..., de todos estes conceitos fica a mesquinhez.
E assim, o tempo passa e a vida fica despedaçada ...é atirar os dias os meses os anos para um fundo sem chão.
E o pior é que o ódio é cultivado entre a própria espécie humana.
Talvez, quem sabe ! se já não chegou a hora de melhorar e qualificar a tecelagem humana.
Ou simplesmente acabar com uma definição coerente e aplicável.
Assim metaforseando,
reflectindo,
sem comiseração....